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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ


INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA


PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO


EM ENGENHARIA MECÂNICA


Marabá, PA


2016



PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

1 INTRODUÇÃO

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) foi criada em 5 de junho de 2013, a partir do desmembramento da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o objetivo de ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária respeitando o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. São princípios norteadores da Unifesspa, segundo seu estatuto pro tempore, a universalização do conhecimento; o respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológica; o pluralismo de ideias e de pensamento; o ensino público e gratuito; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; a flexibilidade de métodos, critérios e procedimentos acadêmicos; a excelência acadêmica, a defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.


A Unifesspa nasceu para ser uma universidade das populações do sul e sudeste do Pará, região de grande relevância econômica devido, principalmente, às suas reservas minerais, mas que ainda necessita de investimentos e oportunidades de crescimento. São fins da Unifesspa, ainda segundo seu estatuto, estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, de forma a gerar, sistematizar, aplicar e difundir o conhecimento em suas várias formas de expressão e campos de investigação científica, cultural e tecnológica; formar e qualificar continuamente profissionais nas diversas áreas do conhecimento, zelando pela sua formação humanista e ética, de modo a contribuir para o pleno exercício da cidadania, a promoção do bem público e a melhoria da qualidade de vida, particularmente do amazônida; cooperar para o desenvolvimento regional, nacional e internacional, firmando-se como suporte técnico e científico de excelência no atendimento de serviços de interesse comunitário e às demandas sociais políticas e culturais para uma Amazônia economicamente viável, ambientalmente segura e socialmente justa.


Sobretudo, a região sudeste do Pará sofreu grandes mudanças nas últimas décadas devido à expansão da indústria de mineração, da indústria da madeira e da agropecuária. Essas indústrias e os investimentos realizados em infraestrutura para atendê-las geraram um número grande de empregos, na maioria temporários, que levaram ao crescimento desordenado das cidades. A região apresenta índice de desenvolvimento e desigualdade que necessitam ser melhorados (índice Gini igual 0,56 e índice de desenvolvimento humano IDH igual a 0.61; dados de 2010 ((PNUD) 2013).


Entre as diversas iniciativas que levaram ao atual perfil da região está a instalação do Programa Grande Carajás (PGC) na década de 1980 voltado para a exploração dos recursos minerais da região. A principal área de influência do PGC estabelece o triângulo formado pela usina hidroelétrica de Tucuruí, o polo siderúrgico de Marabá e a Província Mineral de Carajás. Outras dinâmicas envolvem a utilização da terra pela agropecuária, e a indústria de extração de madeira que passa, atualmente, por declínio e processo inverso, mas ainda tímido, de reflorestamento. O crescimento populacional da região tem demandado nas cidades maiores serviços cada vez mais sofisticados tornando este setor mais forte e demandante de atores tecnicamente melhor qualificados.


Existe o desejo da região de influência direta da Unifesspa, compartilhado por toda a região amazônica, de transpor o modelo extrativista, agroflorestal e mínero-metalúrgico para um modelo que possibilite a geração de negócios capazes de agregar maior valor econômico a seus produtos e serviços e assim possibilitar o desenvolvimento econômico e social. As soluções propostas que levem à materialização desse desejo devem considerar a realização de ações que priorizem as pessoas, a conservação ambiental e o respeito à diversidade étnica e cultural da região.


Entre os diversos cursos criados com a Unifesspa está o de Engenharia Mecânica, que apresenta por meio deste Projeto Pedagógico os princípios, interesses, as competências e habilidades essenciais à formação do Engenheiro Mecânico, de acordo com o que estabelece as diretrizes da Instituição e a legislação educacional vigente.


2 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

No estado do Pará o curso de Engenharia Mecânica da UFPA foi reconhecido na década de 80 e vem formando engenheiros com um perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo, capacitados para absorverem e desenvolverem novas tecnologias, atuarem de maneira crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética. Este perfil generalista é justificável entre outros fatores devido a extensão do estado, consequente variação de oportunidades de atuação entre as diversas regiões e também devido a atenção social e ambiental que o estado deve direcionar às suas populações, território e regiões amazônicas de sua influência.


Com a implantação da Unifesspa surge a oportunidade da oferta de um curso de Engenharia Mecânica na região sul e sudeste do Pará. O curso se justifica primeiramente pela necessidade de pessoas qualificadas por competências tecnológicas ligadas a Engenharia Mecânica e pela capacidade de pesquisa e projeto que este curso superior pode fornecer. Estes profissionais são importantes para o projeto, desenvolvimento, implantação, manutenção, gestão e operação de plantas industriais das empresas que são necessárias para o atendimento das demandas sociais e econômicas das populações locais.


A região de atuação da Unifesspa, formada por 39 municípios, tem 12 dos 30 municípios com maior PIB do estado e tem recebido investimentos importantes do setor privado. Nos últimos 5 anos temos projetos previstos, em fase de implantação ou implantados que somam mais de US$ 25 bilhões de investimentos apenas nos setores extrativista mineral e de transformação mineral. Podemos citar os projetos Vale – Carajás Serra Sul em Canaã dos Carajás (US$ 8,039 bilhões), Anglo América – Níquel (Jacaré) em São Felix do Xingu (US$ 4,3 bilhões), Vale - Carajás – projeto + 40 MTA em Parauapebas (US$ 2,478bilhões), Vale – Onça Puma em Ourilândia (US$ 2,841bilhões), Vale – Projeto Salobo I em Marabá (US$ 1,808 bilhões), Vale – Cristalino em Curionópolis (US$ 1,5bilhões), Vale – Projeto Salobo II em Marabá (US$ 1,025 bilhões), NorskHydro – Paragominas III em Paragominas (US$ 0,487bilhões), Vale – Serra Leste em Curionópolis (US$ 0,3bilhões), Vale – ALPA em Marabá (US$ 3,7bilhões), Usina Integrada (Sinobras e Alpa) em Marabá (US$ 0,8 bilhões) e VotorantimMetais Alumina Rondon em Rondon do Pará (US$ 2,6 bilhões). Todos estes investimentos demandam grande capacidade de Engenharia para o projeto, manutenção e gestão técnica econômica de equipamentos e plantas industriais necessárias à infraestrutura de transporte logístico, equipamentos de mineração e usinas de beneficiamento, equipamentos para geração e distribuição de energia, tratamento e fornecimento de água e saneamento nas cidades, desenvolvimento e implementação de soluções para os problemas sociais e ambientais causados pelos impactos gerados, e desenvolvimento de serviços eficientes e de qualidade que atendam as cadeias de suprimentos.


As cadeias de suprimentos para a operação dos projetos na região também irão demandar profissionais de Engenharia Mecânica para atuarem em atividades de projeto, manutenção, operação e gestão técnica de pessoas, de recursos e de processos. A concentração de recursos financeiros na região também torna-se oportunidade para desenvolvimento de outras indústrias e setores, sobretudo, aquelas que possam agregar maior valor à produtos e serviços. O profissional de Engenharia Mecânica formado na região será fundamental para essa dinâmica uma vez que estará consciente dos desafios sociais e ambientais da região a serem considerados e vencidos, e estará capacitado tecnicamente para a busca de inovações que resultem em desenvolvimento socioeconômico.


A oferta do curso também ajuda a suprir uma demanda social por cursos superiores tecnológicos. Os alunos que terminam o ensino médio na região passam a ter a opção do curso de Engenharia Mecânica sem necessidade de grandes deslocamentos.


3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CURSO

Nome do cursoBacharelado em Engenharia Mecânica
Local de oferta Instituto de Geociência e Engenharias - IGE
Endereço de oferta Campus II - Folha 17, Quadra 4, Lote Especial, Nova Marabá – Marabá/PA
Forma de ingresso Processo Seletivo conforme aprovação do CONSEPE.
Número de vagas anuais 30 vagas
Turno de funcionamento Integral
Modalidade de oferta Presencial
Título conferido Bacharel em Engenharia Mecânica
Duração mínima 5 (cinco) anos
Duração máxima 7,5 (sete e meio) anos
Carga horária total 4139 horas
Período letivo Extensivo
Regime acadêmico Seriado
Forma de oferta de atividades Paralela
Ato de criação Resolução Nº 45 de 17 de setembro de 2013 – Reitoria Unifesspa

4 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

4.1 Fundamentos Epistemológicos, Éticos e Didático-Pedagógicos

O engenheiro mecânico formado deve ter caráter predominantemente técnico capacitado para atuar de forma crítica no projeto, manutenção e gestão de processos que envolvem máquinas, pessoas e metodologias ligadas à produção de bens e serviços. Durante sua formação o aluno do curso de Engenharia Mecânica deve conhecer as teorias, leis, técnicas, metodologias, ferramentas e os processos comumente empregados nas indústrias. Também deve ser capaz de identificar, criticar e aplicar teorias e práticas de gestão de recursos materiais e ambientais e de gestão de pessoas, considerando-se o objetivo maior da gestão de ativos industriais e de produção, sempre atento para as necessidades econômicas e sociais da comunidade onde atua. Deve-se estar atento para estas características e competências relacionadas à formação do aluno e manter o processo de aprendizagem atual, dinâmico e participativo, com interação entre o docente, o discente e a comunidade.


A avaliação contínua deve ser utilizada com ferramenta indispensável para a realização destas tarefas servindo para balizar as ações de mudanças necessárias. O curso de Engenharia Mecânica deve proporcionar ao aluno um ambiente onde este possa ter contato com a evolução da ciência e aplicação no desenvolvimento tecnológico dos produtos e processos da indústria, sua cadeia de suplementos e atores. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve ser colocada em prática com o incentivo aos docentes e discentes das práticas de projetos e das diversas atividades curriculares. Estes devem refletir o conceito de qualidade do trabalho acadêmico que favorece a aproximação entre universidade e sociedade, a autorreflexão crítica, a emancipação teórica e prática dos discentes e o significado social do trabalho acadêmico. Devem ser fortemente fundamentados pela teoria científica e pela tecnologia e devem buscar de forma conjunta com a sociedade a identificação de seus problemas e em seguida propor e implementar soluções.


As vivências desta prática requerem experiências que coloquem em ação a aplicação dos conhecimentos obtidos em sala de aula diretamente relacionados ao campo de atuação da engenharia e por outras áreas que possam ser úteis à formação profissional do engenheiro mecânico.


Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de construção do conhecimento e de práticas, voltados para a vivência da interdisciplinaridade fundamentada nas disciplinas das áreas de Metodologia do trabalho Científico; Comunicação e a Expressão; Matemática; F_ísica_; Química; Mecânica; Ciência dos Materiais; Informática; Expressão Gráfica; Eletricidade; Fenômenos de transporte; Humanidades e Ciências Sociais e a Cidadania. Nesta dinâmica, o incentivo ao discente para autonomia da busca do conhecimento e construção em si da competência para buscar seu aperfeiçoamento devem ser constantes.


O Curso de Engenharia Mecânica deve proporcionar ao futuro engenheiro uma vivência baseada nos valores sociais, tais como: transparência, independência, cooperação, socialização e respeito, permitindo assim o desenvolvimento de atitudes responsáveis tais como:


    • - Relacionar-se eticamente com colegas e outros profissionais;

    • - Posicionar-se criticamente em relação às informações recebidas;

    • - Participar da sociedade, contribuindo para o fortalecimento da democracia e a diminuição das desigualdades;

    • - Conviver harmonicamente com a natureza, com capacidade de trabalhar e promover o desenvolvimento sustentável;

    • - Respeitar e valorizar a pluralidade de opiniões da diversidade social, econômica, étnica, hierárquica, de gênero, de opção sexual; política, religiosa e cultural no trabalho em equipe.


O curso de graduação em Engenharia Mecânica fundamenta-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Estas foram instituídas pela Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que em seu artigo 5º afirma que deve ser dada ênfase à diminuição do tempo de sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.


Deverão existir trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, projetos de extensão, visitas técnicas, trabalhos em equipe, monitorias, participação em empresa júnior e outras atividades empreendedoras, com atribuição de carga horária prevista.


4.2 Objetivos

4.2.1 Objetivo Geral

Em acordo com o artigo 3º da Resolução CNE/CES 11, o curso de Engenharia Mecânica da Unifesspa tem como objetivo geral:


"Formar Engenheiros Mecânicos com um perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo, capacitado para absorver e desenvolver novas tecnologias, atuar de maneira crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em consonância com as demandas da sociedade".


4.2.2 Objetivos Específicos
    • - Oferecer aos estudantes uma boa formação básica interligada às disciplinas de formação profissional;


    • - Desenvolver atividades práticas nas disciplinas para que os alunos possam aplicar os conhecimentos teóricos e entender a importância dos mesmos na sua formação, bem como desenvolver habilidades técnico-profissionais;


    • - Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia através do domínio de conhecimentos profissionalizantes e específicos;


    • - Proporcionar atividades acadêmicas que permitam o desenvolvimento de trabalhos e projetos interdisciplinares em equipe e a integração dos conhecimentos do curso;


    • - Promover a interação dos docentes e discentes com a indústria, instituições de ensino e comunidade em geral, através de projetos de pesquisa e extensão, estágios e outras atividades acadêmicas;


    • - Desenvolver atividades de pesquisa, visando formar engenheiros com habilidades para pesquisa científica e tecnológica;


    • - Estimular uma atitude proativa do aluno na busca do conhecimento e nas relações interpessoais de modo a facilitar sua inserção e evolução técnica no mercado de trabalho.



4.3 Perfil do egresso

O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica tem como perfil geral do formando egresso/profissional o engenheiro mecânico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.


O perfil do egresso do curso de Engenharia Mecânica do Instituto de Geociências e Engenharias da Unifesspa é pautado pelas necessidades da região sul e sudeste do Pará e é de um Engenheiro Mecânico capacitado para atividades de desenvolvimento de projetos e de manutenção de equipamentos e instalações industriais, com uma formação científica sólida e adequado conhecimento tecnológico e de práticas de engenharia. O egresso deverá ter:


    • - Sólida formação básica em Engenharia Mecânica;


    • - Capacidade de identificar, planejar, integrar e gerenciar sistemas e projetos mecânicos, mecatrônicos, térmicos e fluido-mecânicos;


    • - Capacidade de identificar, especificar e dimensionar partes, componentes e elementos e aplicar processos de projeto e fabricação que utilizam materiais diversos;


    • - Conhecimentos e capacidade de uso ostensivo de informática aplicada a atividades de análise de engenharia, planejamento e gestão de projeto e manutenção industriais;


    • - Visões crítica e analítica de processos e sistemas de fabricação e produção bem como de seus equipamentos, controles e manutenções;


    • - Capacidade de aplicação das teorias, técnicas e ferramentas de qualidade e de confiabilidade às máquinas e processos industriais.


    • - Aptidão à pesquisa e ao desenvolvimento, adicionadas à capacidade de concepção e elaboração de trabalhos técnico-científicos.


    • - Capacidade de auto aprendizado e aperfeiçoamento contínuo;


    • - Espírito empreendedor, com capacidade de liderança e de trabalho em equipe;


    • - Visão gerencial para administrar recursos humanos, materiais, financeiros e ambientais.


    • - Atitudes e capacidade para resolução de problemas e tomada de decisão com visão sistêmica e multidisciplinar;


    • - Postura ética, atenta para as questões sociais e ambientais;


    • - Capacidade de comunicação oral e escrita e ✓ Formação humanística e visão holística.



4.4 Competências

As competências esperadas para o egresso do curso de Engenharia Mecânica são tais que o mesmo deve ser capaz de aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos em atividades de desenvolvimento, implantação e melhorias de projetos industriais, bem como ser capaz de identificar e aplicar técnicas de gestão adequadas a esses projetos e seus recursos disponíveis.


O ANEXO VI mostra a relação entre as atividades curriculares e as habilidades de competências requeridas.


4.5 Procedimentos Metodológicos

O perfil do profissional delineado requer a ação e a organização institucional que coloquem em funcionamento um processo ensino aprendizagem compatíveis para a consolidação das competências esperadas para o engenheiro mecânico.


A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão deve estar presente pela prática de projetos que colaborem para a concretização da interdisciplinaridade e da integração entre teoria e prática. Também deve ser dado incentivo ao aluno para que este abandone uma postura apenas de espectador e receptor estático e assuma com autonomia a atitude esperada de um profissional de Engenharia Mecânica, que incluem uma capacidade propositiva, criativa e de competência no diálogo com as áreas de conhecimento relacionadas à área.


O professor deve buscar atuar junto com os alunos, predispondo-se a dialogar com as múltiplas formas de aprendizagem, reduzindo sempre que possível a abordagem de ensino realizada apenas por meio de aulas expositivas teóricas, uma vez que estas podem restringir a participação do aluno. O ensino deve ser fortemente fundamentado pela prática científica e tecnológica e deve buscar na sociedade a identificação e avaliação de seus problemas e propor projetos que possibilitem ao aluno à análise das possíveis soluções, através da pesquisa e estudo dos temas.


A pesquisa é essencial na constituição de profissionais habilitados para produzir novos conhecimentos e intervir na realidade. Assim, o aluno poderá ser incentivado em cada atividade à busca de conhecimento e aplicação nos projetos propostos. A teoria e a prática são elementos indissociáveis do exercício profissional do Engenheiro Mecânico, devendo, portanto, ser vivenciada no processo formativo que o orientará. As atividades de extensão são necessárias para possibilitar o exercício antecipado e acompanhado da associação entre teoria e a prática profissional.


Devem ser incentivadas as iniciativas para participação dos estudantes em eventos culturais, científicos, acadêmicos, bem como o envolvimento com projetos de intervenção em comunidades, a experiência com monitoria, a constituição de grupos de pesquisa e de estudos temáticos que devem ser estimulados.


O processo de avaliação também é elemento constitutivo, orientador e reorientador do processo ensino aprendizagem. A avaliação deve ser formativa buscando, além da verificação do aprendizado, identificar o crescimento processual de cada estudante. Deve-se ainda estender a avaliação aos professores, realizar avaliação longitudinal do curso e adotar e explorar múltiplas estratégias e instrumentos de avaliação. Em posse dos resultados dessas ações de avaliação reorientar o processo de aprendizado nas diversas atividade curriculares do curso.


Podemos então enumerar os seguintes processos que poderão ser assumidos, em parte ou em sua totalidade, como procedimentos metodológicos no curso e nas suas diversas atividades curriculares respeitando o Regulamento do Ensino de Graduação:


  1. - Aulas expositivas com incentivo à participação ativa do aluno;

  2. - Estudo de casos de problemas reais da área de Engenharia Mecânica relacionadas à atividade curricular;

  3. - Prática de projetos propostos por alunos e/ou professores que possam ser realizados individualmente ou em grupos;

  4. - Possibilidade de utilização de múltiplas estratégias e instrumentos de avaliação de aprendizagem;

  5. - Incentivo a participação em eventos culturais, científicos, acadêmicos tanto na área de Engenharia quanto em outras áreas do conhecimento.

  6. - Poderão existir trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e deverão ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, projetos de extensão, visitas técnicas, trabalhos em equipe, monitorias, participação em empresa júnior e outras atividades empreendedoras.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

5.1 Estrutura do Curso

O currículo de Engenharia Mecânica é multidisciplinar e foi elaborado respeitando as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação através da Resolução CNE/CES, 11/2002. Envolve conhecimentos da competência do profissional em Engenharia Mecânica somados aos conhecimentos de Ciências Básicas (Matemática, Física, Química) e outros também ligados à engenharia, que incluem Computação, Economia, Administração, Ciências Humanas e Sociais e do Meio Ambiente.


No curso de graduação em Engenharia Mecânica da Unifesspa o aluno recebe uma formação que oportunizará a compreensão de conceitos, técnicas, metodologias e tecnologias ligadas à concepção, projeto, fabricação e utilização de máquinas e componentes. Também são realizadas atividades obrigatórias para planejamento de processos industriais; e para a manutenção de máquinas e equipamentos. O curso prevê atividades curriculares obrigatórias que proporcionem o conhecimento das teorias, bem como à aplicação e entendimento das melhores práticas ligadas ao projeto, manutenção e gestão de ativos industriais e de produção. Estas teorias e práticas levam em consideração a utilização racional e responsável dos recursos de mão de obra, financeiros, sociais e ambientais. As competências adquiridas são importantes para o atendimento das necessidades por profissionais de Engenharia Mecânica nas indústrias que atuam na área de influência da Unifesspa.


O aluno poderá complementar seu conhecimento através de disciplinas optativas, que poderão ser oferecidas a cada período letivo; e através de atividades complementares e de pesquisa e extensão.


O currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica prevê atividades curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme discriminado nos ANEXO VI.


O curso de Graduação em Engenharia Mecânica, constituir-se-á de um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos complementares, segundo orientação da Resolução CNE/CES, 11/2002, Artigo 6º. Portanto, os núcleos serão os elementos lógicos norteadores da formação do Engenheiro Mecânico.


O núcleo básico objetiva capacitar o Engenheiro Mecânico através de uma formação baseada na metodologia de investigação científica, visando os fundamentos científicos e tecnológicos da Engenharia Mecânica e a educação para as consequências sociais de seu trabalho, capacitando-o à utilização de elementos de natureza socioeconômica no processo de elaboração criativa. As atividades acadêmicas do núcleo básico e suas cargas horárias estão tabeladas no ANEXO II.


O núcleo PROFISSIONALIZANTE visa à qualificação do Engenheiro Mecânico para os diferentes campos de atuação do profissional, que traduzem o âmbito da especificidade da sua formação e atuação profissional, e se constituirá dos conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais. Tais conhecimentos deverão garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas no projeto pedagógico. As atividades acadêmicas do núcleo profissionalizante e suas cargas horárias estão tabeladas no ANEXO II.


O núcleo de conteúdos complementares tem como objetivo possibilitar ao aluno a construção de um percurso acadêmico próprio, atender a perspectivas profissionais não contempladas nos núcleos básico e profissionalizante e adequar o currículo do curso ao avanço tecnológico devido à acelerada introdução de inovações tecnológicas, na perspectiva de um currículo aberto e flexível. As atividades do núcleo de conteúdos complementares e suas cargas horárias estão tabeladas no ANEXO II.


A Educação Ambiental será tratada de forma transversal, contínua e permanente nas atividades curriculares, principalmente, nas disciplinas "Direito e Legislação" que deverá abordar as questões legais relativas à percepção e cuidados com o meio ambiente no tema responsabilidades decorrentes do exercício profissional; "Introdução à Economia" no tema "Economia brasileira" analisando o forte impacto de atividades econômicas ligadas aos mercados de produção de alimentos e de commodities e à necessidade de buscar soluções que diminuam estes impactos; "Introdução à Teoria da Administração" no tema "O Ambiente Empresarial. Ética e Responsabilidade Corporativa", neste tema a ética e a responsabilidade ambiental devem ser enfatizados como fundamentais na gestão dos processos produtivos, no projeto de máquinas e de plantas industriais em que o profissional de engenharia poderá atuar; também na disciplina "Projeto e desenvolvimento de máquinas" no tema "Estudos de caso de projetos de máquinas e seus elementos" todos os estudos de casos de projeto e desenvolvimento deverão em seus memoriais descritivos observar as restrição de segurança para previsão de acidentes ambientais e propor projetos que garantam a segurança e o baixo impacto ambiental; "Gestão da Manutenção" em temas como "Gerência de equipamentos", "Gerência financeira" e Gerência de mão-de-obra" onde aspectos de redução de consumo de recursos naturais e minimização de impactos ambientais devem ser observados. Novamente, estes são alguns exemplos de observação e implementação da Educação Ambiental no curso de Engenharia mecânica. Deve ser enfatizado que as ações de Educação ambiental devem ser realizadas de forma transversal através da formação do Engenheiro Mecânico sendo tratada em todas as oportunidades dentro de cada atividade curricular, incluindo eventos culturais, científicos e acadêmicos.


A Educação das Relações Étnico-Raciais e a Educação em Direitos Humanos que tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, atitudes, posturas e valores que esclareça os cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial também deve contar com processos transversais, contínuos e permanentes nas atividades curriculares incluindo eventos culturais, científicos e acadêmicos. Deve-se levar o aluno a discutir a questão da clara relação entre a cor da pele e nível socioeconômico no país. Outras temáticas que discutam os direitos humanos e a diversidade sociocultural (gênero, raça, etnia, religião, orientação sexual, idosos, pessoas com deficiência) também devem estar presentes. Algumas atividades curriculares são oportunidades para tratar tópicos da Educação das Relações Étnico-Raciais e a da Educação em Direitos Humanos, podemos citar entre essas atividades a disciplina "Introdução à Teoria da Administração", "Gestão da manutenção" e "Direito e Legislação". As atividades curriculares que envolvem o projeto de equipamentos e plantas industriais devem incluir nas suas problemáticas a discussão dos acessos às pessoas com deficiências e outras oportunidades de inclusão social.


As atividades complementares, as atividades de extensão e as atividades de pesquisa representam outras oportunidades para a abordagem da Educação Ambiental, Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação em Direitos Humanos em que o aluno dever ser incentivado a participar das discussões e proposições. Exemplos deste incentivo são as atividades complementares que quando referentes à temas da Educação Ambiental, Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação em Direitos Humanos terão atribuição de horas específicas conforme Tabela 1.


O tempo previsto para a duração do curso é de cinco anos (dez semestres) e o tempo de permanência do aluno no curso não poderá ultrapassar sete anos e meio (quinze semestres).


Para integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído 4139 (quatro mil cento e trinta e nove) horas, as distribuições das atividades por período com suas respectivas horas estão tabeladas no ANEXO V e no ANEXO VI, de forma geral assim distribuídas:


    1. - 1921 horas no Núcleo Básico;


    1. - 1734 horas no Núcleo Profissionalizante;


    1. - 250 horas no Núcleo Complementar;


    1. - 200 horas de Estágio Curricular;


    1. - 34 horas para a realização do TCC.

O curso está estruturado de forma a englobar os núcleos de conhecimento relativos a Engenharia Mecânica. O Desenho Curricular é apresentado no Anexo II. O Anexo III contém a Contabilidade Acadêmica, que relaciona as atividades curriculares e respectivas cargas horárias. As atividades curriculares definidas por período letivo estão apresentadas no Anexo IV enquanto no Anexo V é possível visualizar a representação das atividades acadêmicas em cada um dos períodos letivos. As ementas das disciplinas com bibliografia básica, definição de pré-requisitos e respectiva carga horária são listadas no Anexo VII. A documentação legal para consulta e permanente atualização deste Projeto pedagógico, está elencada nos Anexos VIII em diante.


5.2 Trabalho de Conclusão do Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) se caracteriza como uma atividade orientada que busca consolidar a integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação em Engenharia Mecânica, estimulando a sua criatividade e o enfrentamento de desafios relacionados à sua área de atuação. Constitui-se em atividade obrigatória como requisito para concluir a Graduação em Engenharia Mecânica. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será ofertado no décimo período com carga horária de 34 horas-aula. Para a realização do TCC os seguintes tópicos são norteadores:


    1. - O tema do TCC será de livre escolha do aluno, mas vinculado à Engenharia Mecânica;

    1. - O aluno deverá apresentar um plano de trabalho que será acompanhado pelo professor responsável.

O TCC poderá ser apresentado individualmente na forma de monografia, seguindo as normas estabelecidas pelo Colegiado do Curso, ou na forma de artigo científico, publicado ou aceito para publicação em revista indexada da área de engenharia, em que o discente seja obrigatoriamente o primeiro autor e que tenha sido produzido durante o seu vínculo com a Graduação em Engenharia Mecânica. O aluno deverá ao final da disciplina entregar três cópias da monografia ou artigo científico. O trabalho deverá ser obrigatoriamente apresentado oralmente frente a uma banca examinadora composta de no mínimo três membros (três professores da instituição ou dois professores e um profissional externo), sendo um o professor orientador. A participação de um profissional externo deverá ser aprovada pelo Colegiado do Curso. Cabe à banca atribuir a nota final do aluno na disciplina. O aluno deverá escolher o seu orientador observando as seguintes regras:


    1. - A orientação será exercida por um professor que ministra aulas em disciplinas de um dos Cursos de Graduação da Unifesspa, escolhido pelo aluno.


    1. - O Orientador poderá ser auxiliado na sua tarefa por até dois co-orientadores, desde que justificado ao Colegiado do Curso.


    1. - Poderão atuar como co-orientadores os docentes que ministram aulas na Unifesspa e/ou profissionais de outras Instituições e empresas, convidados pelo orientador e aceitos pelo Colegiado do Curso.

5.3 Estágio Supervisionado

O Programa de Estágio Supervisionado do curso de Engenharia Mecânica da Unifesspa é uma atividade curricular obrigatória de treinamento profissional, que tem como objetivo geral complementar o ensino teórico-prático, proporcionando desta maneira um elo entre a universidade, geradora do conhecimento, e o mercado. Além disso, o estágio permite o desenvolvimento do aluno através da aplicação prática de estudos teóricos. O Estágio curricular, também chamado de Estágio Supervisionado, deverá ser realizado em empresas ou em laboratórios do Instituto de Geociências e Engenharia, por estudantes que já tiverem cumprido, pelo menos, 80% da carga horária do curso.


Conforme as exigências da resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que trata das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Engenharia, em seu artigo 7º o estágio é obrigatório com uma duração mínima de 160 horas. Respeitando esta resolução, no curso de Engenharia Mecânica da Unifesspa, o estágio supervisionado terá uma carga horária de 200 horas.


O estágio supervisionado em Engenharia Mecânica da Unifesspa terá a supervisão de um docente que atue no curso de Engenharia Mecânica e de um profissional de Engenharia da empresa onde o estágio ocorrerá. Ao final do estágio, o estudante deve apresentar ao professor supervisor um relatório de suas atividades durante o período de estágio. O professor supervisor poderá, a seu critério, solicitar que o estudante apresente e defenda seu relatório perante uma banca. O intuito desta avaliação é verificar se os conhecimentos teóricos do estudante, adquiridos durante o curso, foram úteis para a solução dos diversos tipos de problemas ocorridos no dia-a-dia do seu estágio. Ressalta-se que a compreensão e percepção, por parte do discente, da interação teoria-prática é de extrema importância no seu processo de avaliação.


5.4 Atividades Complementares

A atividade curricular denominada neste projeto pedagógico como "atividades complementares" têm por objetivo estimular a participação do discente em experiências diversificadas que contribuam para a sua formação profissional.


Ao longo do curso o discente deve realizar 150 horas de atividades complementares, além de 100 horas de disciplinas optativas. Após a conclusão desta carga horária os discentes deverão comprová-las para que seja realizado o registro no histórico escolar, de acordo com orientações do Conselho da Faculdade.


As atividades complementares podem ser de ensino, pesquisa e extensão, tais como: realização de estágio não obrigatório na área de Engenharia Mecânica antes de concluídos 80% da carga horária do curso, monitoria, iniciação científica, organização e participação em eventos acadêmicos e científicos, apresentação e publicação de trabalhos, organização, participação em cursos, palestras e oficinas, visitas técnicas e outras.


Dentro das atividades complementares num total de 150 horas, obrigatoriamente 40 horas deverão ser de atividades extensionistas de livre escolha dos discentes sob acompanhamento da coordenação do curso de graduação em Engenharia Mecânica. Podendo essas ações serem realizadas em qualquer outro curso de interesse.


As normas para realização e avaliação das atividades complementares, bem como de apresentação de TCC e realização de estágio serão regulamentadas em resolução específica do Conselho da Faculdade respeitando as diretrizes já definidas neste projeto pedagógico. A Tabela 1 de atribuição de horas abaixo, apresenta lista de atividades que podem ser consideradas como atividades complementares com suas respectivas contagens de horas.


Tabela 1 - Atribuição de Horas - Atividades Complementares
AtividadeAproveitamento em horasAproveitamento máximo
Estágio na área de Engenharia Mecânica realizado antes da conclusão do quinto período ¼ do número de horas 100 h
Participação em Simpósios e Congressos de Engenharia ½ do número de horas 40 h
Iniciação Científica 30 h por semestre 60 h
Monitoria em Disciplinas do Curso de Engenharia 20 h por semestre 40 h
Participação em Ações de Extensão 20 h por semestre 40 h
Visitas Técnicas extracurriculares 4 h por visita 20 h
Palestras extracurriculares 2 h por palestra 20 h
Participação em Evento Acadêmico do Curso ½ do número de horas 20 h
Organização de Evento Acadêmico do Curso Número de horas 20 h
Representação Discente no Conselho da Faculdade 5 h por semestre 10 h
Diretoria do Centro Acadêmico 5 h por semestre 10 h
Apresentação de trabalho em Simpósios e Congressos 10 h por trabalho 30 h
Publicação de artigo completo em Simpósios e Congressos 30 h por trabalho 60 h
Publicação de resumo em Simpósios e Congressos 10 h por resumo 30 h
Participação em cursos na área de Engenharia ½ do número de horas 100 h
Ministrante de curso Número de horas 60 h
Participação em atividades com referência a temas da Educação Ambiental. ½ do número de horas 40 h
Participação em atividades com referência a temas da Educação das Relações Étnico-Raciais ½ do número de horas 40 h
Participação em atividades com referência a temas da Educação em Direitos Humanos ½ do número de horas 40 h

5.5 Política de Pesquisa

Como um dos princípios educativos a política de pesquisa deve ser destacada na formação do Engenheiro Mecânico e será desenvolvida, principalmente no âmbito de Programas de Bolsas de Iniciação Científica. Estes programas têm por objetivo iniciar o aluno na produção do conhecimento e permitir a sua convivência cotidiana com atividades científicas. São programas que abrem oportunidade de integração da graduação com a pós-graduação.


São oferecidas bolsas de iniciação científica com o apoio de Órgãos de Fomento à pesquisa como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa) e da própria Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. O CNPq e a Fapespa concedem bolsas de Iniciação Científica, via Pró-reitoria de Pósgraduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Propit). É possível ainda realizar Iniciação científica voluntária, regulamentada pela Propit.


Podem participar dos Programas de Bolsas de Iniciação Científica os alunos regularmente matriculados em cursos de graduação. Os candidatos a bolsa devem apresentar plano de trabalho sob a orientação de um professor devidamente titulado. A bolsa terá duração e critérios de renovação de acordo com os regulamentos dos órgãos proponentes e dependendo do desempenho do aluno.


As linhas de pesquisa serão determinadas pelos interesses científicos e profissionais dos professores sendo, entretanto, incentivada a implantação de projetos que contribuam para a formação do aluno de graduação, especificamente aqueles que contemplem parcerias com empresas e ofereçam perspectiva de melhoria de processos e produtos utilizados na economia da região.


Embora não possam ser limitadas, algumas linhas de pesquisas que são relacionadas à formação do aluno de Engenharia Mecânica da Unifesspa incluem: Fenômenos de Transportes; Transferência de Calor; Mecânica dos Fluídos; Dinâmica dos Gases; Princípios Variacionais e Métodos Numéricos; Engenharia Térmica; Termodinâmica; Controle Ambiental; Aproveitamento da Energia; Mecânica dos Sólidos; Mecânica dos Corpos Sólidos, Elásticos e Plásticos; Dinâmica dos Corpos Rígidos, Elásticos e Plásticos; Análise de Tensões; Termoelasticidade; Projetos de Máquinas; Teoria dos Mecanismos; Estática e Dinâmica Aplicada; Elementos de Máquinas; Fundamentos Gerais de Projetos das Máquinas; Máquinas, Motores e Equipamentos; Métodos de Síntese e Otimização Aplicados ao Projeto Mecânico; Controle de Sistemas Mecânicos; Aproveitamento de Energia; Processos de Fabricação; Matrizes e Ferramentas; Máquinas de Usinagem e Conformação; Controle Numérico; Robotização; Processos de Fabricação, Seleção Econômica.


5.6 Política de Extensão

O curso de Engenharia Mecânica deve desenvolver e apoiar atividades interdisciplinares, empreendedoras, de interesse social e de prestação de serviços, visando aplicar os conhecimentos gerados pelas atividades de ensino e pesquisa, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e social da comunidade e da região. Conforme a Artigo 63 §2º do Regulamento do Ensino de Graduação as atividades de extensão deverão somar no mínimo 10% da carga horária total do curso.


As atividades de extensão devem ser preferencialmente realizadas em parcerias com a comunidade, poder público, órgãos e instituições públicas e privadas, permitindo assim maior integração dos discentes com diferentes agentes sociais e econômicos.


Ao longo do curso de graduação em Engenharia Mecânica os discentes deverão realizar atividades de extensão, respeitando o perfil profissional e a matriz formativa do curso, através de processos educativos, culturais e científicos, tais como expositor, palestrante, etc. em eventos destinados à comunidade.


Também ocorrerão atividades de extensão distribuídas nos núcleos de formação básica (terão por base as áreas como, Matemática, Física, Informática, Expressão Gráfica, Mecânica dos Sólidos, Metodologia Científica e Comunicação e Expressão, Economia e Administração), profissionalizante (terão por base as áreas: Metalurgica, Ciência dos Materiais, Processos de Fabricação, Sistemas Térmicos e de Fluxo, Sistemas Mecânicos, Mecânica Aplicada, Instrumentação e Controle, Gestão de Produção e de manutenção e Gestão de Qualidade e Confiabilidade) e complementar nas atividades curriculares relacionadas à área de Engenharia Mecânica e que são de interesses das comunidades de influência da Unifesspa.


No núcleo básico e profissionalizante, 174 horas (174h) são distribuídas em ações extensionistas através de cursos de capacitação voltados a comunidade local por intermédio dos projetos de extensão e/ou vinculadas as disciplinas, tendo cada curso por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, atitudes, posturas e valores, podendo também ser inceridos em atividades incluindo eventos culturais e científicos. Essas atividades extensionistas que envolvem a comunidade local devem incluir nas suas problemáticas as oportunidades de inclusão social.


No núcleo complementar quarenta horas (40h) serão de atividades extensionistas ao longo das 150 horas obrigatórias e de livre escolha do discente.


As atividades de extensão realizadas que tenham comprovação formal especificando sua natureza e resultados obtidos e que tenham sido desenvolvidas sob orientação e/ou acompanhamento de um docente ou técnico responsável pela atividade, poderão ser registradas no histórico escolar do discente.


5.6.1 Estratégias para alcançar a política de extensão

É ação na estratégia da política de extensão promover durante o curso seminários, fóruns, cursos, palestras e produção científica abertos a comunidade sobre temas da Engenharia Mecânica, que perfaçam carga horária igual ou superior 200 horas durante o curso.


Outras 200 horas de atividades devem estar disponíveis em ações como as descritas abaixo:


    1. - Os projetos de extensão universitária Mini Baja, Aerodesign e Empresa Jr. devem ser apoiados de forma a possibilitar atividades como apresentações em escolas e à comunidade, projetos e participação em eventos.


    1. - Incentivar e apoiar a execução de programas e projetos de extensão na comunidade.


    1. - Disponibilizar serviços especializados à comunidade através dos laboratórios do curso.


    1. - Incentivar e apoiar a integração da universidade com empresas.


    1. - Apoiar o desenvolvimento de novos empreendimentos na área de Engenharia Mecânica.


    1. - Socializar para a comunidade e empresas, os métodos e processos produtivos desenvolvidos no curso.

Alguns projetos nacionais, que são tradição entre as universidades, representam oportunidades para atividades de extensão e serão incentivados entre os alunos para compor as atividades nas diversas disciplinas do núcleo profissionalizante do curso. Nestes casos, a extensão ocorrerá, por exemplo, pela inclusão da universidade no ambiente de desenvolvimento tecnológico e de inovação nacional. Tais projetos desenvolvidos pelos alunos também irão promover a universidade como agente de desenvolvimento tecnológico e de inovação na região, contribuindo para a aproximação com a comunidade. Exemplos de projetos que serão incentivados entres os alunos são:


Projeto Baja


O Projeto Baja tem como objetivo o desafio de projetar e construir um veículo off-road, visando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. É um desafio por parte dos alunos desenvolver um veículo atrativo ao mercado consumidor pelo seu visual, desempenho, confiabilidade e facilidade de operação e manutenção. Esse projeto possibilita aos alunos de engenharia participar da Competição BAJA SAE, reconhecida a nível nacional e internacional, disputada por várias instituições de ensino superior. Os veículos utilizados no BAJA SAE são muitas vezes semelhantes à buggies que andam em dunas. Antes de 2007, a competição era chamada de "Mini-Baja". Durante a competição as equipes serão submetidas a provas que visam à avaliação de projeto (cálculos, análises, resultados de testes, considerações de custos, etc) e avaliações de desempenho (aceleração, velocidade máxima, tração e suspensão, e enduro de resistência). O projeto também promove uma maior interação entre os alunos através do trabalho em equipe, uma vez que grandes projetos não são feitos individualmente. Tudo isso aproxima o aluno do exercício prático da profissão e possibilita uma relação mais estreita entre os futuros engenheiros, demais profissionais da área e as empresas parceiras, contribuindo para a formação de profissionais diferenciados e tornando-se um valioso passaporte parar o mercado de trabalho.


Empresa Júnior


A Empresa Júnior é uma instituição sem fins lucrativos, constituída e gerenciada exclusivamente por alunos de graduação do Curso. Tem por objetivos proporcionar e estimular a integração universidade – acadêmico – comunidade, no crescimento e divulgação dos conhecimentos adquiridos na teoria. Além de: a) proporcionar aos seus membros condições reais para a prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula; b) valorizar os alunos, os professores e a instituição de ensino no âmbito da sociedade como um todo; c) prestar serviços de qualidade à sociedade, com acompanhamento e orientação de profissionais capacitados, contribuindo assim para o desenvolvimento da mesma; d) estimular o profissionalismo dos alunos, incentivando o espírito empreendedor, crítico, analítico e a consciência de sua responsabilidade para com a sociedade, tornando-os profissionais mais competentes e preparados para a realidade do mercado; e) despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, pela sua participação efetiva em projetos da instituição juntamente com a sociedade; f) despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de pesquisa e extensão da Unifesspa; g) melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem. A empresa presta consultoria na área de formação dos alunos e atende prioritariamente às micro e pequenas empresas do Estado do Pará.


Projeto Aerodesign


Este programa com fins educacionais, destinado a estudantes de graduação em engenharia, tem como principais objetivos propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de Engenharia entre estudantes e futuros profissionais, através de aplicações práticas e da competição entre equipes. Participando do projeto, os estudantes têm a oportunidade de exercitar disciplinas que usualmente não fazem parte dos currículos acadêmicos e desenvolver habilidades que se revelam preciosas para o sucesso dos modernos profissionais da engenharia: espírito de equipe, liderança, planejamento, capacidade de vender ideias e projetos. Na competição, cada equipe deve projetar, documentar, construir e fazer voar um aeromodelo rádio controlado para transportar o máximo de peso possível. O avião deve alçar voo, fazer manobras e aterrissar, utilizando um motor padrão não alterado. De acordo com o regulamento da competição, os projetos são julgados por vários critérios: preparação dos relatórios, desenhos técnicos, apresentação oral do projeto, peso máximo transportável durante prova de voo e precisão na previsão do peso máximo transportável.


Projeto Fórmula SAE


O projeto Fórmula SAE consiste no projeto e desenvolvimento de veículo tipo fórmula, construído conforme normas de segurança definidas no regulamento da competição e equipado com motor padrão não alterado. A construção do veículo deve atender os requisitos mínimos de segurança estabelecidos no regulamento. O bólido, de chassi monoposto, deve ser projetado para pilotos não profissionais, porém, deve apresentar características de alta performance em aceleração, frenagem, dirigibilidade e conforto do operador estabelecendo-se um compromisso entre custo e desempenho, além de ser confiável e de fácil manutenção. A competição de caráter educacional destina-se ao aprimoramento dos participantes, contribuindo de maneira significativa para sua formação profissional, capacitando-o na busca por soluções de problemas, trabalho em equipe, desenvolvimento de fornecedores, planejamento e análises de custos simulando o desenvolvimento de um novo produto até sua fabricação, tendo como estímulo a competição. Os veículos e projetos são avaliados em provas estáticas e dinâmicas, incluindo inspeção técnica, custos, apresentação, projeto de engenharia e testes de performance.


5.7 Política de Inclusão Social

Em conformidades com o Decreto No 5.296 de 2 de dezembro de 2004 para garantir a acessibilidade das pessoas que apresentem necessidades educacionais especiais e/ou limitações de locomoção no espaço físico dos Campi Universitários da Unifesspa, há rampas de acesso e sanitários adequados e progressivamente, novas reformas e construções estarão ajustando-se as normas de acessibilidade. Estão previstas as instalações de elevadores para o acesso aos pisos superiores dos prédios novos e a urbanização e adequação das áreas onde é ofertado o curso de Engenharia Mecânica.


O curso propõe o desenvolvimento de formação acadêmica ampla, com perspectiva de colaborar com políticas de inclusão social, oportunizando aos discentes acessos a informações e conhecimentos sobre os fundamentos teórico-metodológicos da educação especial e inclusão acadêmica de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. Para o atendimento de estudantes, deverão ser desenvolvidos materiais pedagógicos de apoio e capacitação de pessoal, que permitam a realização de um acompanhamento especializado e individualizado. O atendimento de discentes com deficiência no curso também deverá utilizar-se dos programas de apoio do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica da Unifesspa.


O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica - NAIA da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará foi criado em 2014 com a implementação da política de educação inclusiva. O NAIA tem o propósito de contribuir com políticas e práticas institucionais de acessibilidade física, atitudinal e pedagógica de alunos com deficiência, transtorno global e altas habilidades ou superdotação no esforço de minimizar as barreiras que obstaculizam o acesso a espaços, conhecimentos, bens culturais, científicos e interações sociais no ambiente universitário. É um espaço que concentra atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de educação especial e acessibilidade, funcionando como uma instância para ao atendimento direto dos discentes e de orientações a gestores, docentes, técnicos e demais discentes que compõem a comunidade universitária.


Também nas disciplinas de Direito e Legislação, Introdução à Economia, Gerência da produção, Gerência da Manutenção, Ergonomia e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais serão dadas ênfases aos itens de seus conteúdos que estejam direta ou indiretamente ligados às necessidades da inclusão social. Nas demais disciplinas da Engenharia Mecânica serão observadas as necessidades especiais das parcelas da população que necessitam de ações de inclusão social, de forma a contribuir com conhecimentos da engenharia que auxiliem no aprimoramento de materiais específicos, produtos, instalações e processos, principalmente do ambiente de trabalho industrial.


5.7.1 Valorização dos debates das questões étnicos raciais

O debate das questões étnicos-raciais deverá ocorrer no âmbito do aprendizado da Engenharia Mecânica pela atenção a ser dada às questões da importância da participação dos grupos étnicos como os indigenas e afrodescendentes, entre outros, no desenvolvimento da ciência e tecnologia. Também devem ser levantadas questões sobre os impacto dos projetos que envolvem a atuação do engenheiro mecânico sobre esses grupos. As maiores oportunidades para esse debate ocorrem em disciplinas de áreas de conhecimento como: Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, que inclui a disciplina de Direito e Legislação; Economia, com a disciplina Introdução à Economia; Administração, com a disciplina Introdução à Teoria da Administração e Gestão da Produção e da Manutenção, com as disciplinas Gerência de Manutenção, Gerência de Produção e Projetos Industriais.


A Unifesspa, por outro lado, através da sua Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEX) promove e valoriza debates das questões étnicos-raciais, em eventos como: Seminário Universidade e Questão Indígena: Pensando caminhos políticos, acadêmicos e institucionais, cujo objetivo geral do seminário é discutir os desafios acadêmicos, institucionais, metodológicos e políticos para a implementação da Educação Escolar Indígena. O público alvo do evento é direcionado aos professores da rede pública, estudantes, pesquisadores e outros interessados.


O Instituto de Linguagens, Letras e Artes em conjunto com a PROEX através do Grupo de Pesquisa e Estudo Linguístico, Literário e Cultural da Pan-Amazônica promove a Semana PanAmazônica concomitantemente e o Salão de Literatura e Cultura Amazônica. O objetivo principal da Semana Pan-Amazônica é promover outros espaços de leitura, reflexão, discussão e trocas acerca da literatura e cultura na Amazônia; divulgar as produções literárias e culturais da Amazônia; provocar maior interesse pela literatura e cultura produzida na e sobre a Pan-Amazônia. Nessa busca de construir outros olhares, falares e escritas sobre a Amazônia é que o evento se mescla de momentos provocativos diversos com exposições, diálogos, oficinas, tornando o espaço dinâmico e propositivo e transdisciplinar. O público alvo do evento é direcionado aos professores da rede pública, estudantes, pesquisadores, artistas em geral, escritores, e outros interessados. O Salão de Literatura e Cultura Amazônica que acontece dentro da Semana Pan-Amazônica será composto por momentos de aprendizagens e construção do conhecimento no contato com poetas, escritores, artistas plásticos, obras literárias, sessão de filmes, diálogos diversos, troca de saberes, oficinas, painéis sobre expressões da literatura amazônica e exposições de fotografia e artes plásticas.


O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Relações Étnico-Raciais, Movimentos Sociais e Educação – N'Umbuntu, vinculado à Faculdade de Ciências da Educação, que integra o Instituto de Ciências Humanas da Unifesspa em parceria com outras entidades educacionais promovem um conjunto de atividades com objetivo de divulgar os saberes e práticas desenvolvidas nas instituições públicas federais em torno do debate das relações raciais no Pará; consolidar os núcleos de estudos, pesquisas e extensão sobre a educação das relações étnico-raciais no sul e sudeste paraense e apresentar as publicações que sistematizam estudos, pesquisa e extensão sobre a população negra no Pará.


O Grupo de Pesquisas Dinâmicas Socioeducacionais, Diversidade e Políticas Públicas (GEDPPD) e o Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) promovem anualmente a Jornada de Educação Especial e Inclusão (JEEI). O evento tem como objetivo dialogar a produção acadêmica e as experiências docentes em educação escolar e inclusão da pessoa com deficiência. O Público-alvo são alunos de graduação e pós-graduação (Unifesspa, UEPA, IFPA), ou egressos há até um ano (UFPA, UEPA, IFPA,Unifesspa). Os docentes e discentes serão incentivados a participarem das diversas ações promovidas por meio da divulgação das mesmas.


As participações nos eventos promovidos na valorização dos debates das questões étnicoraciais e de inclusão social serão consideradas especificamente na contagem de carga horária de atividades complementares, conforme Tabela 1.


Ainda no âmbito da inclusão social, as resoluções específicas do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - Consepe - regulamentam a reserva de vagas nos cursos de graduação da Unifesspa às pessoas com deficiência, quilombolas e indígenas.


6 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DOCENTE - PTD

Em reunião do conselho da faculdade, anterior ao início do período letivo, será realizado o planejamento que inclua o programa e o plano de ensino das atividades curriculares ofertadas e de eventos complementares. Na mesma reunião será elaborado o calendário das demais reuniões de planejamento e de avaliação do curso, seguindo as orientações do Regulamento de ensino da Graduação.


O professor deve elaborar o Plano de Ensino e Aprendizagem da Atividade Curricular em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso e com o Regulamento do Ensino de Graduação. O objetivo do Plano de Ensino e Aprendizagem da Atividade Curricular é orientar e direcionar de maneira organizada e sistematizada, o trabalho a ser desenvolvido pelo professor, junto a uma turma, durante um período de tempo (semestral e ou anual), de forma a contribuir com o ensino e a aprendizagem dos alunos.


Todo planejamento deve ter a oportunidade de ser revisto e reelaborado, de forma que resulte em um projeto diferente do anterior, visando atender melhor as diferentes dificuldades e potencialidades apresentadas pelos alunos, no decorrer do curso. O planejamento do trabalho docente quando construído coletivamente, durante as reuniões do NDE, permite a troca de experiências entre os docentes, por meio da discussão sobre as metodologias e procedimentos didáticos, avaliações e instrumentos adotados, contribuindo para o enriquecimento de cada plano.


O planejamento e o plano se complementam e se interpenetram, no processo ação- reflexão-ação da prática social docente. O Plano de Ensino e Aprendizagem da Atividade Curricular deve conter as Competências, Habilidades e Bases Tecnológicas do Componente Curricular que irá ministrar. Deve conter, ainda, os procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, entre outros campos a serem preenchidos, além de particularidades como: os eventos (visitas, projetos, feiras, etc) a serem incluídos, que contribuam para o aprimoramento das aulas.


O Plano de Ensino e Aprendizagem da Atividade Curricular possibilita compreender a concepção de ensino-aprendizagem e de avaliação do professor, tornando-se transparente o que se pretende fazer e como fazê-lo. Os coordenadores de cursos verificarão e registrarão o alinhamento dos PTDs com o Plano de Curso. Caso o PTD necessite de adequações e ou correções, é de responsabilidade do professor realizá-lo de acordo com as orientações do Coordenador de Curso.


O Regulamento de Ensino de Graduação estabelece as normas para apresentação do Plano de Ensino e Aprendizagem da Atividade Curricular pelo docentes ao alunos.


7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

7.1 Concepção e Princípios da Avaliação

Segundo o Regulamento do Ensino de Graduação da Unifesspa, os procedimentos de avaliação das Atividades Curriculares serão propostos pelo docente em consonância com este Projeto Pedagógico de Curso e o planejamento do período letivo.


O curso de graduação em Engenharia Mecânica prevê um sistema de planejamento articulado à avaliação contínua, de modo que o conselho da Faculdade tenha subsídios para efetuar melhorias periódicas na qualidade do curso modificando, quando pertinente, o projeto pedagógico. A avaliação deve ser realizada ao final de cada semestre letivo de duas formas distintas:


    1. - Preenchimento de formulários por alunos e professores onde fazem auto avaliação e avaliam a(s) disciplina(s), a infraestrutura, o desempenho do coordenador/diretor da Faculdade e dos técnicos. Os alunos também avaliam o desempenho dos professores enquanto estes avaliam o desempenho das turmas.


    1. - Reuniões do colegiado com os professores e com os alunos onde serão discutidos os resultados provenientes dos formulários, bem como outras questões pertinentes ao aperfeiçoamento do curso.

7.2 Avaliação da Aprendizagem

Será observado o estabelecido no Regulamento de Ensino da Graduação que determina, para fins de avaliação da aprendizagem, que caberá ao docente:


    1. - Apresentar à sua turma, no início do período letivo, os critérios de avaliação da aprendizagem conforme o plano de ensino;


    1. - Discutir com a turma os resultados de cada avaliação parcial, garantindo que esse procedimento se dê antes da próxima verificação da aprendizagem;

Fazer registro eletrônico do conceito final (Insuficiente, regular, Bom ou Excelente) de acordo, no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do encerramento do período letivo, ainda de acordo com Regulamento de Ensino da Graduação.


Os alunos serão avaliados constantemente ao longo do curso utilizando-se diferentes estratégias, de acordo com os objetivos da atividade curricular em questão:


Provas Escritas: este tipo de avaliação incentivará o desenvolvimento da capacidade de interpretação de textos e expressão escrita, capacidade de síntese, concentração, raciocínio lógico e conhecimento técnico;


Seminários: a apresentação de seminários permitirá o desenvolvimento da capacidade de expressão oral e corporal;


Relatórios Técnicos e Projetos: são atividades rotineiras para o engenheiro e ajudam a desenvolver a capacidade de expressão escrita, síntese, clareza, objetividade, e aplicação de análise matemática e estatística. Na execução de relatórios, projetos e outras atividades curriculares serão incentivados o uso de softwares de desenho e projeto, softwares matemáticos, softwares de simulação, entre outros.


Avaliação Continuada: A avaliação continuada envolve, entre outros, a frequência e participação em sala de aula, resolução de exercícios e realização de atividades de laboratório e de pesquisa.


Os docentes terão o seu desempenho avaliado segundo à capacitação e habilidade profissional, assiduidade, pontualidade, relações humanas, oratória, cumprimento do conteúdo programático, bibliografia, recursos e materiais didáticos utilizados, carga horária alocada para teoria, laboratório, exercícios, visitas técnicas, seminários, avaliações e outros.


7.3 Avaliação do Ensino

Será realizado a cada período letivo um processo avaliativo, no qual os discentes avaliarão o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso e suas condições de funcionamento, físicas e humanas, o trabalho técnico-administrativo e será realizada a auto avaliação, tendo como instrumento para os registros, formulários organizados pela Coordenação de Avaliação da Unifesspa/PROEG que contemplem essas dimensões.


O desenvolvimento de atividades acadêmico – científicas desenvolvidas durante os períodos letivos serão continuamente avaliadas pelo docente, considerando a estrutura física existente, o trabalho técnico administrativo e a atuação da direção da faculdade no sentido de garantir condições para um ensino de qualidade. O docente terá a oportunidade de se auto avaliar considerando os limites e conquistas de sua prática pedagógica.


Com a aplicação de questionários, os profissionais que atuam na área técnica-administrava participarão do processo de avaliação, analisando a atuação docente, discente, processo comunicativo com a direção da faculdade, bem como a estrutura física, e auto avaliação de seu desempenho para o sucesso das atividades do curso.


7.4 Avaliação do Projeto Pedagógico

O acompanhamento das atividades desenvolvidas no transcorrer dos períodos letivos, terá como documento referência este Projeto Pedagógico do Curso, o qual será continuamente avaliado no que tange à consecução dos objetivos, no desenvolvimento de competências e habilidades previstas no currículo. De acordo com as necessidades de formação provenientes do contexto local e global o projeto pedagógico poderá ser reestruturado.


As atividades complementares, atividades essas intrínsecas ao processo de flexibilização curricular, serão avaliadas quanto a seu impacto na formação qualitativa do discente e de acordo com os avanços e dificuldades identificadas deverão ser repensadas novas experiências que atendam satisfatoriamente o perfil do egresso de Engenharia Mecânica. A avaliação interna do curso será quantificada através de diferentes indicadores, tais como, índice de evasão, aceitação dos formandos no mercado nacional e internacional e em programas de pós-graduação, convênios, produção científica dos alunos, projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão, recursos e estágios remunerados obtidos em empresas, biblioteca, e média das avaliações anuais por grupos de alunos.


8 INFRAESTRUTURA

8.1 Docentes

A Tabela 2 lista alguns professores que atualmente ministram aulas no curso de Engenharia Mecânica. Na Tabela 3 apresentamos áreas que demandam contratação de novos professores via concursos públicos oportunos. O número de professores será demandado pelo colegiado do curso.


Tabela 2 - Quadro de professores que ministram aulas no curso de Engenharia Mecânica.


DocenteTitulaçãoRegime Jurídico/ TrabalhoDisciplinas e Áreas
Adriano Alves Rabelo Doutor em Ciência e Engenharia dos Materiais (UFSCAR/2002). Estatutário/DE Metalografia
Dyenny Ellen Lima Lhamas Doutor em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia (UFPA/2013) Estatutário/DE Química Geral Teórica
Elias Fagury Neto Doutor em Ciência e Engenharia dos Materiais (UFSCAR/2005) Estatutário/DE Ciência dos Materiais
Erberson Rodrigues Pinheiro Mestre em Engenharia e Tecnologia Espaciais (INPE/2013) Estatutário/DE Cálculo e Geometria Analítica I Estatística Aplicada
Elizeu Melo da Silva Mestre em Engenharia Química (UFPA/2013) Estatutário/DE Cálculo e Geometria Analítica II Informática Aplicada à Engenharia Mecânica
Franco Jefferds dos Santos Silva Doutor em Engenharia Aeronáutica e Mecânica (ITA/2011) Estatutário/DE Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Fluidos Elementos de Máquinas Projeto de Máquinas
Iana Ingrid Rocha Damasceno Mestre em Engenharia Civil (UFPA/2013) Estatutário/DE Desenho Técnico Mecânico por Computador
José Elisandro de Doutor em Física da Matéria Estatutário/DE Metodologia Científica e
Andrade Condensada (UFS/2012)   Tecnológica Física Geral I, II e III
Márcio Paulo de Araújo Mafra Engenheiro Mecânico (UFPA/2005) Estatutário/DE Metrologia
Marco Alexandre da Costa Rosário Mestre em Direito (UFPA/1999) Estatutário/DE Direito e Legislação
Silvio Alex Pereira da Mota Doutor em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia (UFPA/2013) Estatutário/DE Química Geral Experimental
Fábio Gonçalves da Silva Doutor em Engenharia Mecânica (UFU/2014) Estatutário/DE Metrologia Tecnologia de Soldagem Tecnologia Metalúgica Usinagem dos Metais
Edilma Pereira Oliveria Doutora em Engenharia Mecânica (UFPB/2013) Estatutário/DE Mecânica dos Fluidos Sistemas de bombeamento Sistemas hidráulicos e pneumáticos
Raonei Alves Campos Doutorado em Engenharia e Tecnologia Espaciais (INPE/2013). Estatutário/DE Metodologia Científica e Tecnológica Física Geral I, II e III Cálculo e Geometria
Giselle Doutorado em Engenharia Mecânica, (UNICAMP/2013). Estatutário/DE Metrologia Tecnologia de Soldagem Tecnologia Metalúgica Usinagem dos Metais Metalurgia Mecânica

Tabela 3 - Quadro de áreas que demandam professores.


* O número de professores e eventual troca de área serão estabelecidos pelo colegiado do curso nos planos de concursos. ** O perfil de cada profissional deverá ser estabelecido pelo colegiado do curso nos respectivos planos de concursos.


Área*Titulação Pretendida**Regime Jurídico/ TrabalhoDisciplinas que poderá atender.
Máquinas Térmicas Doutor Estatutário/DE Termodinâmica; Transferência de Calor; Termodinâmica Máquinas e Sistemas a Vapor e Gás -Motores de Combustão Interna Refrigeração e Climatização Tratamentos Térmicos
Materiais e Processos de Fabricação Mecânica Doutor Estatutário/DE Ciência dos Materiais; Laboratório de Ensaios Mecânicos Metalografia Conformação Plástica dos Metais Laboratório de Máquinas Operatrizes Laboratório de Soldagem Metrologia Tecnologia de Soldagem Tratamentos Térmicos Usinagem dos Metais
Controle e Automação Doutor Estatutário/DE Eletrotécnica Geral Linguagens de programação Instrumentação e Controle em Processos Industriais Cinemática e Dinâmica de Mecanismos
Gestão da Manutenção Doutor Estatutário/DE Introdução à Teoria da Administração Introdução à Economia
      Gerência de Manutenção Pesquisa Operacional
Gestão da Produção Doutor Estatutário/DE Introdução à Teoria da Administração Introdução à Economia Gerência de Produção Projetos Industriais
Engenharia de Confiabilidade e Qualidade Doutor Estatutário/DE Estatística Aplicada Metodologia Científica e Tecnológica Gestão da Qualidade Introdução a Engenharia de Confiabilidade Pesquisa Operacional
Mecânica de Máquinas e Estruturas Doutor Estatutário/DE Elementos de Máquinas Projeto e desenvolvimento de máquinas Cinemática e Dinâmica de Mecanismos Laboratório de Vibração e Acústica Vibrações Mecânicas

8.1.1 Política de qualificação e corpo docente

Os docentes que atuam no curso de Engenharia Mecânica seguirão o PLANO DE CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA FACULDADE que prevê afastamento para qualificação. Este plano é definido pelo colegiado da sua faculdade e tem por objetivo fixar diretrizes e metas para o afastamento dos docentes da faculdade para realização de cursos de pós-graduação stricto sensu, conforme legislação vigente.


8.2 Técnicos

Para o bom funcionamento do curso, conservação e estruturação de laboratórios o curso de Engenharia Mecânica pretende-se uma equipe de técnicos capacitada para atuar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Tabela 4 lista os técnicos atualmente lotados no Instituto de Geociências e que atendem o curso de Engenharia Mecânica. A tabela 5 por sua vez, apresenta lista de laboratórios pretendidos e que irão demandar técnicos, estes poderão ser admitidos por meio de concurso público oportuno a ser decidido pelo colegiado do curso e instâncias superiores da universidade.


Tabela 4 - Técnicos administrativos lotados no Instituto de Geociências e Engenharias.


NomeCargoEscolaridade
Eumar da Silva Coelho Assistente em administração Ensino superior
Flavia Priscila Souza Afonso Técnico de Laboratório Ensino superior
Gilson Pompeu Pinto Técnico de Laboratório Ensino superior
Isabel Mesquita da Silva Assistente em administração Ensino superior
Jonabeto Vasconcelos Costa Técnico de Laboratório Ensino superior
Julia Silva de Paulo Assistente em administração Ensino superior
Paulino Sousa Vanderley Secretário Executivo Ensino superior
Rita De Cassia Bila Quezado Técnico de Laboratório Ensino superior
Tatiani Da Luz Silva Técnico de Laboratório Ensino superior
Maria Dourivan da Silva Saraiva Assistente em administração Ensino superior

Tabela 5 – Laboratório Pretendidos com Demanda de Técnicos.


LaboratórioCargo/DemandaEscolaridade
Laboratório de Informática Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Simulações Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Termodinâmica e Máquinas térmicas Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Mecânicas dos Fluidos Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Metrologia Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Metalografia Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de refrigeração Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Hidráulica e Pneumática Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Instalações, bombas e turbinas hidráulicas Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Motores de combustão Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Usinagem e Processos de Fabricação Mecânica Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Tratamentos térmicos Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Soldagem Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Conformação Mecânica Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Mecânica dos Sólidos Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Ensaio de Materiais Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Eletrotécnica Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Vibrações Mecânicas Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Projeto e Desenvolvimento de Equipamentos e produtos Técnico de Laboratório Ensino superior
Laboratório de Prática e Gestão de Engenharia Mecânica Assistente em administração Ensino superior

8.3 Instalações

8.4 Recursos Físicos e Laboratoriais

O curso de Engenharia Mecânica iniciou utilizando, em conjunto com os demais novos cursos, a infraestrutura de laboratórios e salas de aula do Instituto de Geociências e Engenharia no Campus II, em Marabá. Entre as construções disponibilizadas está um prédio de 1000  m21000\;m^2 com seis (06) salas de aulas e os laboratórios de Química, Física e Informática, além da aquisição de alguns equipamentos para a operacionalização dos laboratórios, livros, mobiliário e material de consumo para instalação do colegiado e início do curso.


O Instituto possui construído um prédio para abrigar a Biblioteca do campus II e um auditório para 220 lugares. A biblioteca tem se concentrado inicialmente na aquisição dos livros e revistas essenciais para o acompanhamento do currículo do curso, no apoio às pesquisas desenvolvidas no Campus e pretende possibilitar o treinamento dos discentes para usar as modernas ferramentas de pesquisa bibliográfica disponíveis na Internet (como o portal Periódicos da CAPES e outros específicos da área de Engenharia Mecânica e correlatas).


O acervo da biblioteca deverá ser formado por livros, revistas, artigos e periódicos que atendam as atividades curriculares, preferencialmente as bibliografias listadas nas ementas das disciplinas (Anexo VII).


Também no Campus II, outro prédio de 1200  m21200\;m^2, e que também abriga os laboratórios específicos do Instituto de Geociências. Nesta construção estão instalados Laboratório de Metalografia e Preparação de Amostras, Laboratório de Microscopia Óptica, Laboratório de Ensaios Mecânicos, Laboratório de Tratamento de Minérios, Laboratório de Processos Metalúrgicos, Laboratório de Solidificação, Fundição e Tratamentos Térmicos, Laboratórios de informática e de Simulação computacional.


Outros laboratórios são necessários para completa implementação do curso e os prédios para suas instalações estão em fase de licitação/construção. Além disso os professores, através de projetos, poderão viabilizar a compra de equipamentos e montagem de laboratórios de pesquisas necessários para a integração ensino, pesquisa e extensão na formação do aluno.


Os seguintes laboratórios de ensino deverão ser gradualmente implementados nos próximos semestres. O detalhamento das instalações e equipamentos de tais laboratórios serão feitos através de projetos executivos específicos aprovados pelo NDE e pelo colegiado do curso. Os laboratórios poderão ainda ser usados em projetos de extensão, são exemplos, notadamente, o Laboratório de Projeto e Desenvolvimento de Equipamentos e Produtos e o Laboratório de Prática e Gestão de Engenharia Mecânica que deverão suportar projetos como o Baja, Aerodesign, Fórmula Baja e Empresa Junior a serem desenvolvidos pelos alunos com supervisão de professores e técnicos.


Dois ou mais laboratórios poderão compor o mesmo espaço físico conforme projetos específicos.


8.4.1 Laboratório de Informática

Laboratório com computadores para as aulas e atividades de ensino que envolvam a utilização de ferramentas computacionais.


8.4.2 Laboratório de Simulações Computacionais;

Laboratório com computadores para as aulas e atividades de ensino que envolvam a utilização de ferramentas computacionais que necessitam de maior capacidade computacional.


8.4.3 Laboratório de Termodinâmica e Máquinas térmicas

Laboratório com equipamentos que permitam demonstração das leis da Termodinâmica. Possibilita ao aluno a relação entre prática e teoria e aprofundamento do entendimento relativo às disciplinas que envolvem conversão de energias, principalmente térmicas.


8.4.4 Laboratório de Mecânicas dos Fluidos

Laboratório para práticas com líquidos e gases e demonstração das leis e princípios da Mecânicas dos Fluidos permitindo ao aluno a associação entre ensino teórico e prático.


8.4.5 Laboratório de Metrologia;

Laboratório de práticas de Metrologia, visa dotar os alunos de conhecimentos práticos nestas áreas, possibilitando aos mesmos contextualizar em atividades práticas e laboratoriais os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula.


8.4.6 Laboratório de Metalografia;

Destinado a apoiar o desenvolvimento de aulas práticas para a graduação em Engenharia Mecânica de modo a fortalecer os conceitos teóricos fundamentais da matéria. Ser um ambiente destinado ao tratamento de amostras (linchamento e polimento) e observações metalográficas em lupas e microscópios; identificação microestrutural de materiais metálicos e permitir a realização de ataques metalográficos contendo bancadas com reativos e capela, além de determinar e quantificar as fases por análise de imagem.


8.4.7 Laboratório de Refrigeração

Laboratório de refrigeração que conjuga as competências de sistemas térmicos frigoríficos, visando dotar os alunos de conhecimentos práticos nestas áreas, possibilitando ao mesmo contextualizar em atividades práticas e laboratoriais os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula acerca dos processos de refrigeração e condicionamento de ar.


8.4.8 Laboratório de Hidráulica e Pneumática;

Laboratório de hidráulica industrial e pneumática que será uma ferramenta de demonstração, programação e testes de sistemas hidráulicos e pneumáticos, permitindo ao aluno simular os projetos de transmissão de potência por meios hidráulicos e pneumático em kits didáticos dotados dos principais dispositivos e acessórios para tal.


8.4.9 Laboratório de Instalações, bombas e turbinas hidráulicas;

Laboratório de máquinas de fluxo, visando dotar os alunos de conhecimentos práticos desta área, possibilitando aos mesmos contextualizar em atividades práticas e laboratoriais os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, no que se refere a máquinas de conversão de energia hidráulica em mecânica, a exemplo de turbinas hidráulicas, bem como na conversão de energia mecânica em energia de fluxo, como ocorre com ventiladores e bombas hidráulicas.


8.4.10 Laboratório de Motores de combustão;

Laboratório para análise e teste de motores de combustão interna que possibilitará ao aluno de Engenharia Mecânica identificar e analisar os subsistemas de motores de ciclos tais com Otto e o Diesel.


8.4.11 Laboratório de Usinagem e Processos de Fabricação Mecânica;

Laboratório para práticas ligadas aos processos de fabricação metalúrgicos e metal-mecânicos. Irá dotar os alunos de conhecimentos práticos possibilitando ao mesmo contextualizar em atividades práticas e laboratoriais os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula.


8.4.12 Laboratório de Tratamentos térmicos;

O laboratório destina-se a apoiar o desenvolvimento de aulas práticas para a graduação em engenharia mecânica de modo a fortalecer os conceitos teóricos fundamentais da matéria. Tratar termicamente diversas amostras de aço e correlacionar as estruturas formadas com as medidas de dureza. Identificar as fases formadas em função da composição química e das condições de resfriamento impostas.


8.4.13 Laboratório de Soldagem;

Laboratório que possibilita a obtenção das competências de processos de fabricação que por soldagem e corte visando dotar os alunos de conhecimentos práticos nestas áreas, possibilitando aos mesmos contextualizar em atividades práticas e laboratoriais os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula.


8.4.14 Laboratório de Conformação Mecânica;

Laboratório para demonstração de equipamentos e processos de fabricação por conformação mecânica. Possibilitará ao aluno a visualização prática de acordo com a teoria.


8.4.15 Laboratório de Mecânica dos Sólidos;

Laboratório para atividades práticas relativas à área de Mecânica dos sólidos. Irá possibilitar ao aluno experimentar os conceitos teóricos na prática.


8.4.16 Laboratório de Ensaio de Materiais;

Laboratório de demonstração dos principais tipos de ensaios destrutivos e não destrutivos para materiais metálicos e poliméricos, permitindo ao aluno avaliar através de tais ensaios o comportamento de materiais como o aço, quando da solicitação de esforços mecânicos.


8.4.17 Laboratório de Eletrotécnica;

Este laboratório, destina-se a permitir o desenvolvimento de aulas práticas para o curso de graduação e/ou pesquisa em Engenharia Mecânica, de modo a fortalecer os conceitos teóricos fundamentais ministradas nas diversas disciplinas. As disciplinas que farão uso deste laboratório, encontram-se dentro da área de Mecânica dos Sólidos, Vibrações Mecânicas, Manutenção Mecânica, Elementos de Máquinas e Projeto de máquinas.


8.4.18 Laboratório de Projeto e Desenvolvimento de Equipamentos e produtos;

Laboratório com ferramentas para desenvolvimento de modelos, maquetes e protótipos de máquinas e equipamentos. Deve possuir espaço para desenvolvimento de projetos de extensão como o Minibaja, Aerodesign e Fórmula Baja. Deve possuir estações de trabalho com computadores, bancadas de trabalho e ferramentas. Irá possibilitar ambiente de desenvolvimento e integração entre práticas multidisciplinares relativas ao projeto de análise de máquinas aplicando os conhecimentos de Engenharia Mecânica. Deve ser ambiente integrado com outros laboratórios.


8.4.19 Laboratório de Prática e Gestão de Engenharia Mecânica;

Laboratório com ambiente diferenciado da sala de aula com ilhas de trabalho para grupos de alunos. Deve ser capacitado com equipamento de escritório de engenharia para prática de projetos de gestão, controle e análise de projetos e processos industriais. Possibilitará aos alunos a prática do trabalho em equipe em disciplina tais como Gerência de Manutenção, Gerência de Produção, Gestão da Qualidade, Informática Aplicada à Engenharia Mecânica, Introdução à Economia, Introdução à Engenharia de Confiabilidade e Introdução à Teoria da Administração. Este laboratório deve integrar-se à atividade de extensão da empresa Junior do curso de Engenharia Mecânica.


9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(PNUD), P. d. N. U. p. o. D. (2013). "Atlas do Desenvolvimento Humano dos Municípios." Retrieved 21/11/2104, 2014, from http://www.atlasbrasil.org.br/2013/.


UNIFESSPA., "Regulamento de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará".,2013.


ANEXOS

ANEXO I - ATA DE APROVAÇÃO DESTE PROJETO PEDAGÓGICO PELA CONGREGAÇÃO DA FACULDADE

ANEXO II - DESENHO CURRICULAR DO CURSO

NÚCLEO BÁSICO

Área (CH)Atividade Currocular (CH)
Matemática (595 h) Álgebra Linear I (68 h)
  Cálculo I (85 h)
  Cálculo II (85 h)
  Cálculo Numérico (68 h)
  Cálculo Vetorial (68 h)
  Equações Diferenciais Ordinárias (85 h)
  Estatística Aplicada (85 h)
  Álgebra Vetorial e Geometria analítica (51 h)
Física (255 h) Física Geral I (85 h)
  Física Geral II (85 h)
  Física Geral III (85 h)
Química (102 h) Química Geral Experimental (68 h)
  Química Geral Teórica (34 h)
Informática (119 h) Informática Aplicada à Engenharia Mecânica (51 h)
  Linguagens de programação (68 h)
Expressão Gráfica (68 h) Desenho Técnico Mecânico por Computador (68 h)
Eletricidade Aplicada (136 h) Eletricidade (68 h)
  Eletrotécnica Geral (68 h)
Mecânica dos Sólidos (170 h) Mecânica dos Sólidos I (85 h)
  Mecânica dos Sólidos II (85 h)
Termodinâmica (85 h) Termodinâmica (85 h)
Fenômenos de Transporte (153h) Mecânica dos Fluidos (85 h)
  Transferência de Calor e Massa (68 h)
Metodologia Científica e Comunicação e Expressão (102 h) Metodologia Científica e Tecnológica (51 h)
  Comunicação e Expressão (51 h)
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania (34 h) Direito e Legislação (34 h)
Economia (51 h) Introdução à Economia (51 h)
Administração (51 h) Introdução à Teoria da Administração (51 h)
Total de Horas do Núcleo Básico 1921 h

NÚCLEO PROFISSIONALIZANTE

ÁreaAtividade Curricular
Metalurgia (68 h) Tecnologia Metalúrgica (68 h)
Ciência dos Materiais(170 h) Ciência dos Materiais (68 h)
  Laboratório de Ensaios Mecânicos (51 h)
  Metalografia (51 h)
Processos de Fabricação(323 h) Metrologia (34 h)
  Usinagem dos Metais (51 h)
  Laboratório de Máquinas Operatrizes (34 h)
  Tecnologia de Soldagem (51 h)
  Laboratório de Soldagem (34 h)
  Tratamentos Térmicos (68 h)
  Conformação Plástica dos Metais (51 h)
Sistemas Térmicos e de Fluxo(374 h) Motores de Combustão Interna (68 h)
  Máquinas e Sistemas a Vapor e Gás (68 h)
  Refrigeração e Climatização (68 h)
  Turbinas Hidráulicas (51 h)
  Sistemas de bombeamento (68 h)
  Sistemas hidráulicos e pneumáticos (51 h)
Sistemas Mecânicos(119 h) Elementos de Máquinas (68 h)
  Projeto e desenvolvimento de máquinas (51 h)
Mecânica Aplicada(153 h) Vibrações Mecânicas (51 h)
  Laboratório de Vibração e Acústica (34 h)
  Cinemática e Dinâmica de Mecanismos (68 h)
Instrumentação e controle (85 h) Instrumentação e Controle em Processos Industriais (85 h)
Gestão da Produção e da Manutenção (323 h) Projetos Industriais (85 h)
  Gerência de Produção (85 h)
  Gerência de Manutenção (85 h)
  Pesquisa Operacional (68 h)
Gestão da qualidade e Confiabilidade (119 h) Introdução a Engenharia de Confiabilidade (68 h)
  Gestão da Qualidade (51 h)
Total de Horas do Núcleo Profissionalizante 1734 h

NÚCLEO COMPLEMENTAR

ÁreaAtividade Curricular
Atividades Complementares (484) Atividades Complementares (150)
  Disciplinas Optativas (100)
  Trabalho de Conclusão de Curso (34)
  Estágio Supervisionado (200)
Total de Horas do Núcleo Complementar 484 h

TOTAL DE HORAS DO CURSO

Total de Horas do Curso4139 h

ANEXO III - CONTABILIDADE ACADÊMICA

CÓDIGOAtividade CurricularCarga Horária   
    Semestral Semanal    
      Teórica Prática Total
  1. Algebra Linear I 68 4 0 4
  2. Atividades Complementares 150 0 0 0
  3. Cálculo I 85 5 0 5
  4. Cálculo II 85 5 0 5
  5. Cálculo Numérico 68 2 2 4
  6. Cálculo Vetorial 68 4 0 4
  7. Ciência dos Materiais 68 3 1 4
  8. Cinemática e Dinâmica de Mecanismos 68 3 1 4
  9. Comunicação e Expressão 51 3 0 3
  10. Conformação Plástica dos Metais 51 2 1 3
  11. Desenho Técnico Mecânico por Computador 68 2 2 4
  12. Direito e Legislação 34 2 0 2
  13. Disciplinas Optativas 100 0 0 0
  14. Elementos de Máquinas 68 3 1 4
  15. Eletricidade 68 3 1 4
  16. Eletrotécnica Geral 68 3 1 4
  17. Equações Diferenciais Ordinárias 85 4 1 5
  18. Estágio Supervisionado 200 0 6 6
  19. Estatística Aplicada 85 3 2 5
  20. Física Geral I 85 4 1 5
  21. Física Geral II 85 4 1 5
  22. Física Geral III 85 4 1 5
  23. Gerência de Manutenção 85 4 1 5
  24. Gerência de Produção 85 4 1 5
  25. Gestão da Qualidade 51 2 1 3
  26. Informática Aplicada à Engenharia Mecânica 51 2 1 3
  27. Instrumentação e Controle em Processos Industriais 85 4 1 5
  28. Introdução à Economia 51 3 0 3
  29. Introdução a Engenharia de Confiabilidade 68 3 1 4
  30. Introdução à Teoria da Administração 51 3 0 3
  31. Laboratório de Ensaios Mecânicos 51 1 2 3
  32. Laboratório de Máquinas Operatrizes 34 0 2 2
  33. Laboratório de Soldagem 34 0 2 2
  34. Laboratório de Vibração e Acústica 34 0 2 2
  35. Linguagens de programação 68 1 3 4
  36. Máquinas e Sistemas a Vapor e Gás 68 3 1 4
  37. Mecânica dos Fluidos 85 4 1 5
  38. Mecânica dos Sólidos I 85 4 1 5
  39. Mecânica dos Sólidos II 85 4 1 5
  40. Metalografia 51 2 1 3
  41. Metodologia Científica e Tecnológica 51 3 0 3
  42. Metrologia 34 1 1 2
  43. Motores de Combustão Interna 68 3 1 4
  44. Pesquisa Operacional 68 3 1 4
  45. Projeto e desenvolvimento de máquinas 51 1 2 3
  46. Projetos Industriais 85 4 1 5
  47. Química Geral Experimental 34 0 2 2
  48. Química Geral Teórica 68 4 0 4
  49. Refrigeração e Climatização 68 3 1 4
  50. Sistemas de bombeamento 68 3 1 4
  51. Sistemas hidráulicos e pneumáticos 51 2 1 3
  52. Tecnologia de Soldagem 51 3 0 3
  53. Tecnologia Metalúrgica 68 3 1 4
  54. Termodinâmica 85 4 1 5
  55. Trabalho de Conclusão de Curso 34 1 1 2
  56. Transferência de Calor e Massa 68 3 1 4
  57. Tratamentos Térmicos 68 3 1 4
  58. Turbinas Hidráulicas 51 2 1 3
  59. Usinagem dos Metais 51 3 0 3
  60. Álgebra Vetorial e Geometria Analítica 51 3 0 3
  61. Vibrações Mecânicas 51 3 0 3
  Total de Horas 4139      

ANEXO IV - ATIVIDADES CURRICULARES POR PERÍODO LETIVO

PRIMEIRO SEMESTRE



SEGUNDO SEMESTRE



TERCEIRO SEMESTRE



QUARTO SEMESTRE



QUINTO SEMESTRE



SEXTO SEMESTRE



SÉTIMO SEMESTRE



OITAVO SEMESTRE



NONO SEMESTRE



DÉCIMO SEMESTRE



ANEXO V - PERFIL DE FORMAÇÃO - ATIVIDADES CURRICULARES POR SEMESTRE


As atividades complementares serão cumpridas pelo aluno ao longo do curso e devem ser apresentadas no nono semestre.


ANEXO VI - DEMONSTRATIVO DAS ATIVIDADES CURRICULARES POR HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

Atividades CurricularesHabilidadesCompetências
Metodologia Científica e Tecnológica. Comunicação e Expressão Compreender as motivações científicas e tecnológicas de experimentos; Planejar experimentos e interpretar resultados; Ler, redigir e interpretar relatórios de pesquisa. Divulgar resultados, projetos, relatórios, e outros itens de comunicação da práticas de engenharia. Planejar, realizar e divulgar resultados científicos e tecnológicos em Engenharia Mecânica; Redigir relatórios e documentos. Coletar e analisar dados experimentais; Comunicar-se na forma escrita com outros profissionais.
Cálculo Numérico Estatística Aplicada Cálculo I Cálculo II Equações Diferenciais Ordinárias Álgebra Linear I Cálculo Vetorial Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Aplicar raciocínio lógico-dedutivo; Resolver equações do cálculo diferencial e integral; Utilizar o computador como ferramenta de cálculo; Representar matematicamente e avaliar estatisticamente um conjunto de dados. Compreensão e aplicação de teoria, técnicas matemáticas. Aplicar conhecimentos matemáticos e estatísticos na análise e resolução de problemas de engenharia.
Física Geral I; Física Geral II; Física Geral III. Identificar as teorias fundamentais de física; Descrever o mundo real através de modelos de fenômenos físicos; Utilizar tabelas, gráficos e equações que expressem relações entre as grandezas envolvidas em determinado fenômeno físico. Aplicar conceitos físicos na formulação e resolução de problemas de engenharia.
Química Geral Teórica Química Geral Experimental Realizar experimentos de química observando normas de segurança; Identificar substâncias químicas; Identificar fenômenos químicos; Realizar cálculos de reações químicas; Reconhecer e aplicar os conhecimentos básicos de química na síntese, produção e análise de materiais. Identificar substâncias potencialmente perigosas para as pessoas e o meio ambiente.
Informática Aplicada à Engenharia Mecânica; Linguagens de programação. Utilizar computadores e softwares no desenvolvimento de atividades de Engenharia Mecânica. Desenvolver programas computacionais em linguagens de programações para solução de problema de Engenharia Mecânica. Elaborar programa simples de computador. Aplicar ostensivamente computadores na prática da Engenharia Mecânica. Conhecer ferramentas computacionais e aplicativos capazes de auxílio em atividades relacionados à Engenharia.
Eletricidade Básica; Eletrotécnica. Identificar grandezas em circuitos elétricos; Realizar cálculo fundamentais em circuitos e componentes elétricos; Identificar e selecionar componentes elétricos. Reconhecer parâmetros e especificações elétricas em equipamentos; Supervisionar e avaliar instalações e sistemas elétricos e mecatrônicos.
Desenho Técnico Mecânico por Computador. Utilizar o computador para elaboração de desenho técnico e modelamento 3D de peças e dispositivos. Elaborar e ler desenhos técnicos-mecânicos de peças e sistemas.
Termodinâmica. Resolver problemas de termodinâmica e trocas térmicas; Realizar cálculos de calor e energia. Conhecer e aplicar os conceitos de calor e energia; Interpretar as leis da termodinâmica.
Mecânica dos Fluídos. Resolver problemas que envolvem forças atuando sobre um fluido. Reconhecer aplicar propriedades, princípios e equações que regem a mecânica dos fluidos;
Transferência de Calor e Massa. Resolver problemas de transferência de calor e massa. Reconhecer aplicar propriedades, princípios e equações que regem a transferência de calor e massa nos sistemas;
Mecânica dos Sólidos I; Mecânica dos Sólidos II. Identificar as teorias e equações que fundamentam a mecânica dos sólidos; Identificar os esforços externos e internos que atuam em corpos sólidos. Relacionar a resistência e deformação do material com os esforços aplicados. Aplicar métodos e técnicas de análise para estudar e avaliar o comportamento dos corpos sólidos sob ação de forças.
Tecnologia Metalúrgica. Identificar e utilizar as principais técnicas de beneficiamento de minérios e de obtenção de metais. Projetar, implantar e supervisionar plantas de processos metalúrgicos.
Ciência dos Materiais; Ensaios Mecânicos. Identificar e explicar as teorias físicas e químicas fundamentais que explicam e relacionam a estrutura e as propriedades dos materiais; Usar equipamentos para análise de propriedades mecânicas dos materiais; Selecionar técnicas de análise de materiais. Aplicar os conhecimentos fundamentais de ciência dos materiais na formulação e resolução de problemas de engenharia mecânica; Aplicar métodos e técnicas de análise e ensaios mecânicos para estudar e avaliar a estrutura e as propriedades dos materiais.
Materiais de Construção Mecânica; Metalografia e Tratamento Térmico; Identificar, explicar e utilizar as teorias fundamentais da evolução estrutural dos metais; Utilizar metodologias de seleção de materiais e processos de tratamento térmico e fabricação de peças metálicas. Projetar materiais e produtos metálicos; Selecionar materiais e processos de fabricação de componentes metálicos para diversos fins.
Metrologia Usinagem dos Metais; Laboratório de Máquinas Operatrizes; Tecnologia de Soldagem; Laboratório de Soldagem Conformação Plástica dos Metais. Identificar e utilizar as principais técnicas e equipamentos de processamento de materiais metálicos e não metálicos no processo de manutenção e construção de máquinas e dispositivos. Projetar, implantar e supervisionar e manter plantas de produção e transformação de produtos metálicos.
Elementos de Máquinas; Projeto e desenvolvimento de máquinas. Estudar os fundamentos do dimensionamento mecânico de máquinas, dispositivos e seus componentes em função dos principais mecanismos de falha que limitam a vida dos mesmos. Identificar e aplicar boas práticas de projeto de máquinas Aplicar as técnicas metodologias e práticas no desenvolvimento de equipamentos. Especificar/dimensionar órgãos de máquinas e sistemas mecânicos. Desenvolver projeto novo ou de melhoria de máquinas, dispositivos e suas partes.
Vibrações Mecânicas; Laboratório de Vibração e Acústica; Dinâmica e Cinemática de Mecanismos; Analisar o movimento de mecanismos e máquinas quando há a presença de forças dinâmicas no sistema. Dimensionar máquinas a partir da identificação das solicitações dinâmicas. Resolver problemas de vibrações e acústica de mecanismos. Caracterizar dinamicamente o movimento de elementos de máquinas.
Motores de Combustão Interna; Máquinas e Sistemas à Vapor e gás; Refrigeração e Climatização. Reconhecer a partes componentes e princípios de funcionamento das máquinas térmicas; Realizar cálculos de dimensionamento aero termodinâmico dos componentes de máquinas térmicas. Identificar sistema de refrigeração e conforto térmico. Realizar cálculos de dimensionamento dos sistemas de refrigeração e conforto térmico e de seus componentes. Especificar e dimensionar maquinas térmicas; Especificar e dimensionar e sistemas de refrigeração e climatização.
Turbinas Hidráulicas; Sistemas de bombeamento; Sistemas hidráulicos e pneumáticos. Identificar, classificar e realizar cálculos de Dimensionamento de turbinas hidráulicas e sistemas de bombeamento; Identificar componentes e realizar cálculos de dimensionamento de sistemas hidráulicos e pneumáticos. * Especificar e dimensionar turbinas hidráulicas, sistemas hidráulicos, sistemas de bombeamento e sistemas pneumáticos.
Instrumentação e Controle em processos Industriais. Usar instrumentação para aquisição e controle de parâmetros de operação em máquinas e processos industriais Especificar e dimensionar sistemas de controle e aquisição de parâmetros de operação em máquinas e processos industriais.
Engenharia Ambiental Reconhecer a importância do meio ambiente e de sua preservação. Avaliar as consequências ambientais de instalações produtivas e rejeitos.
Direito e Legislação Identificar a legislação pertinente às atividades profissionais do Engenheiro Mecânico. Realizar as atividades de Engenharia Mecânica em acordo com a legislação.
Administração Economia Reconhecer as técnicas, práticas e ferramentas da teoria da Administração para gestão de recursos financeiro, matérias e de pessoal; Realizar a análise de viabilidade econômica de ativos industriais; Realizar análise econômicas de ciclo de vida de ativos; Gerir equipes para melhorias de produtos e processos; Implantar e administrar sistemas produtivos e empreendimentos de engenharia; Controlar orçamentos. Fazer gestão de ativos.
Projetos Industriais; Gerência de produção; Gerência de Manutenção. Pesquisa Operacional Elaborar um planejamento da produção para a obtenção de uma organização produtiva; Otimizar os resultados de um sistema de produção; Administrar os recursos materiais e patrimoniais dentro do processo produtivo; Elaborar estratégias e planos de manutenção para plantas industriais e de equipamentos. Apresentar uma visão macro de uma organização; Conhecer e aplicar as diferentes técnicas para a organização dos sistemas de produção; Conhecer as técnicas para a implantação, manutenção e/ou otimização dos processos produtivos de uma organização; Participar de forma responsável, ativa, crítica e criativa na manutenção mecânica industrial; Conhecer e aplicar os métodos e práticas do planejamento e controle da manutenção; Conhecer as metodologias básicas da Engenharia de confiabilidade; Conhecer e aplicar técnicas de gestão de ativos.
Introdução à Engenharia de confiabilidade. Gestão da qualidade. Reconhecer e aplicar teorias, técnicas, práticas e ferramentas de análise de confiabilidade de máquinas, equipamento e processos; Reconhecer e aplicar teorias, técnicas, práticas e ferramentas de controle e melhorias da qualidade. Gerir e desenvolver e atuar em programas de melhorias de confiabilidade de máquinas, equipamento e processos. Gerir e desenvolver e atuar em programas de melhorias de qualidade de produtos e processos.
Disciplinas optativas Consolidar e diversificar competências em áreas específicas. Escolher cursos e direcionar sua formação em acordo com seus interesses pessoais e profissionais.
Atividades Complementares. Direcionar a formação de acordo com interesses pessoais e profissionais; Planejar e realizar as atividades de pesquisa e extensão; Atuar em equipes multidisciplinares. Buscar, produzir e repassar conhecimentos; Consolidar competências em áreas específicas. Estabelecer dialogo com outras áreas sobre temas que fortaleçam a formação profissional e a responsabilidade social.
Estágio Supervisionado. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à prática de Engenharia Mecânica; Utilizar ferramentas e técnicas de Engenharia Mecânica; Atuar em equipes multidisciplinares em projetos e programas ligados à área de atuação do Engenheiro Mecânico; Compreender e aplicar à ética e as responsabilidades profissionais; Vivenciar o ambiente de trabalho e as relações interpessoais das atividades de Engenharia; Identificar, formular e resolver problemas de engenharia mecânica. Identificar oportunidade de atuação do profissional de Engenharia Mecânica; Identificar oportunidade de melhorias nos processos produtivos; Atuar pró-ativamente na proposição de soluções técnica de problemas nas plantas, equipamentos e processos produtivos; Conceber, projetar e analisar equipamentos, produtos e processos produtivos.
Trabalho de Conclusão de Curso. Formular problemas em Engenharia Mecânica e propor soluções fundamentadas pelos conhecimentos e competências obtidos no curso de Engenharia Mecânica. Elaborar e redigir monografia aplicando as práticas do trabalho de técnico e científico. Sintetizar, organizar e aplicar os conhecimentos e competências da formação em Engenharia Mecânica; Planejar, organizar, desenvolver e a apresentar trabalho técnico científico.

ANEXO VII - EMENTAS DAS DISCIPLINAS COM BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CÁLCULO I



CÁLCULO II



CÁLCULO NUMÉRICO



CÁLCULO VETORIAL



CIÊNCIA DOS MATERIAIS



CINEMÁTICA E DINÂMICAS DE MECANISMOS



COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO



CONFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS METAIS



DESENHO TÉCNICO MECÂNICO POR COMPUTADOR



DIREITO E LEGISLAÇÃO



ELEMENTOS DE MÁQUINA I



ELETRICIDADE



ELETROTÉCNICA GERAL



EQUACOES DIFERENCIAIS ORDINARIAS



ESTATÍSTICA APLICADA



FÍSICA GERAL I



FÍSICA GERAL II



FÍSICA GERAL III



GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO



GERÊNCIA DE PRODUÇÃO



GESTÃO DA QUALIDADE



INFORMÁTICA APLICADA A ENGENHARIA MECÂNICA



INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE EM PROCESSOS INDUSTRIAIS



INTRODUÇÃO À ECONOMIA



INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE



INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO


LABORATÓRIO DE ENSAIOS MECÂNICOS



LABORATÓRIO DE MÁQUINAS OPERATRIZES



LABORATÓRIO DE SOLDAGEM



LABORATÓRIO DE VIBRAÇÃO E ACÚSTICA



LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO



MÁQUINAS E SISTEMAS A VAPOR E GÁS



MECÂNICA DOS FLUIDOS



MECÂNICA DOS SÓLIDOS I



MECÂNICA DOS SÓLIDOS II



METALOGRAFIA



METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA



METROLOGIA



MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA



PESQUISA OPERACIONAL



PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE MÁQUINAS



PROJETOS INDUSTRIAIS



QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL



QUÍMICA GERAL TEÓRICA



REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO



SISTEMAS DE BOMBEAMENTO



SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS



TECNOLOGIA DE SOLDAGEM



TECNOLOGIA METALÚRGICA



TERMODINÂMICA



TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO



TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA



TRATAMENTOS TÉRMICOS



TURBINAS HIDRÁULICAS



USINAGEM DOS METAIS



ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA



VIBRAÇÕES MECÂNICAS



CORROSÃO METÁLICA



BIOMATERIAIS



MATERIAIS CERÂMICOS



FUNDIÇÃO DE METAIS



ANÁLISE E CONTROLE DE RUÍDOS



ANÁLISE EXPERIMENTAL DE TENSÕES



SISTEMAS PNEUMÁTICOS



INTRODUÇÃO AO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS



LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL



PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO



ERGONOMIA



CONTROLE DE QUALIDADE



INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MECÂNICA



GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR



CONVERSÃO DE ENERGIA



TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS



VENTILAÇÃO INDUSTRIAL



GERADORES DE VAPOR



INTRODUÇÃO À COMBUSTÃO



FÍSICA MODERNA PARA ENGENHEIROS



MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA



TÓPICOS DE MATEMÁTICA APLICADA



MÉTODOS MATEMÁTICOS APLICADOS À ENGENHARIA



TÉCNICAS DE MEDIDAS EM TERMOCIÊNCIAS



INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO AMBIENTE



DINÂMICA DE MÁQUINAS



SELEÇÃO DE MATERIAIS



 DocumentoNotas
1 Constituição da República Federativa do Brasil - 1988 Artigos 205 a 214 da Constituição Federal.
2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação): Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Capítulo VI - Art.43 a 67
3 Plano Nacional de Educação - PNE Plano Nacional de Educação - texto Integral; e Lei nº. 10.172, de 09 de janeiro de 2001: Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.
4 Política Nacional de Educação Ambiental Lei 9.795 de 27 de abril de 1999: Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
5 Diretrizes Curriculares Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação para o Projeto Político Pedagógico; Diretrizes curriculares para os Cursos de Graduação da Unifesspa; Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE)/CES 583/2001; ✓ Parecer CNE/CES nº. 67, DE 11.3.2003; e ✓ Parecer CNE/CES nº. 329/2004.
6 Resoluções do Conselho Nacional de Educação Resolução CNE/CP nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002: Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Resolução CNE/CP nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002: Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior; e Resolução CNE/CP nº. 2, de 1º de setembro de 2004: Adia o prazo previsto no Art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
7 Lei Federal de n°. 11.788, de 25 de setembro de 2008 Dispõe sobre a definição, a classificação e as relações de Estágio de estudantes de graduação.
8 Regulamento da Graduação da Unifesspa. Dispõe sobre normas e procedimentos da graduação nos cursos da Unifesspa.
9 Portaria MEC nº. 3284, de 07 de novembro de 2003 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições.
10 Portaria MEC nº. 2253, de 18 de outubro de 2001 Dispõe sobre oferta de disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos.
11 Resolução CNE/CP n°1 de 17 de junho/2004 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

ANEXO IX - QUADRO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE COMPONENTES CURRICULARES ANTIGOS E NOVOS

Para efeito de equivalência entre as disciplinas será usada a seguinte tabela no aproveitamento de estudos quando da migração do docente da estrutura curricular anterior para a estrutura curricular deste projeto político pedagógico. O docente que optar pela migração deverá cursar as disciplinas que não tiverem equivalência na tabela abaixo.


TABELA DE EQUIVALÊNCIA 
ATIVIDADES DA ESTRUTURA CURRICULAR VIGENTE EM 2014 (CARGA HORÁRIA) ATIVIDADES DA ESTRUTURA CURRICULAR DESTE PROJETO PEDAGÓGICO (CARGA HORÁRIA)
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I (85h) CÁLCULO I (85h)
CÁLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA I (85h) ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (51h)
CÀLCULO E GEOMETRIA ANALÍTICA II (85h) CÁLCULO II (85h)
CINEMÁTICA DE MECANISMOS (68h) CINEMÁTICA E DINÂMICA DE MECANISMOS (68h)
ELEMENTOS DE MAQUINA I (68h) ELEMENTOS DE MÁQUINAS (68H)
ELEMENTOS DE MAQUINAS II (68h) PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE MÁQUINAS (51h)
ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA (68h) ESTATÍSTICA APLICADA (85h)
GESTÃO DE QUALIDADE TOTAL (68h) GESTÃO DA QUALIDADE (51h)
LABORATÓRIO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO (34h) REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO (68h)
MÁQUINAS E SISTEMAS A VAPOR (68h) MÁQUINAS E SISTEMAS A VAPOR E GÁS (68h)
METALOGRAFIA E TRATAMENTO TÉRMICO (68h) METALOGRAFIA (51h)
MÉTODOS DE SOLUÇÕES DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS (85h) EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS (85h)
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PARA ENGENHEIROS (34h) INTRODUÇÃO À TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO (51h)
NOÇÕES DE ECONOMIA PARA ENGENHEIROS (34h) INTRODUÇÃO À ECONOMIA (51h)
TÉCNICA DE MEDIDAS EM TERMOCIÊNCIAS (68h) TÉCNICAS DE MEDIDAS EM TERMOCIÊNCIAS (68h)
TURBOMÁQUINAS HIDRÁULICAS (68h) TURBINAS HIDRÁULICAS (51h)
SEM EQUIVALÊNCIA ÁLGEBRA LINEAR I (68h)
SEM EQUIVALÊNCIA CÁLCULO VETORIAL (68h)
SEM EQUIVALÊNCIA LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO (68h)

ANEXO X - DECLARAÇÃO DE APROVAÇÃO DA OFERTA

ANEXO XI - DECLARAÇÃO DAS UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES REFERENTES A INFRAESTRUTURA FÍSICA E HUMANA

ANEXO XII - MINUTA DE RESOLUÇÃO DE APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

RESOLUÇAO Nº 92 DE 21 DE SETEMBRO DE 2016

EMENTA: Define o Currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica


A Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica, no exercício da Reitoria, designada pela Portaria nº 768, de 22 de agosto de 2016, do Reitor pro tempore da Unifesspa; em cumprimento à decisão do Egrégio Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão realizada em 21.09.2016, e em conformidade com os autos do Processo nº 23479.001568/2015-11 - Unifesspa, promulga a seguinte RESOLUÇÃO:


Art. 1º - O objetivo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica é a formação de Engenheiros Mecânicos com um perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo, capacitado para absorver e desenvolver novas tecnologias, atuar de maneira crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em consonância com as demandas da sociedade.


Art. 2º - O egresso do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica deverá apresentar competências para realizar atividades de desenvolvimento de projetos e de manutenção de equipamentos e instalações industriais, com uma formação científica sólida e adequado conhecimento tecnológico e de práticas de engenharia.


Art. 3º - O currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica prevê atividades curriculares objetivando o desenvolvimento das habilidades e competências, conforme discriminado no Desenho Curricular.


Art. 4º - O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica constituir-se-á de:


 
    • - Núcleo de Formação Básica


    • - Núcleo de Formação Profissionalizante


    • - Núcleo de Formação Complementar



Art. 5º - O aluno deverá realizar Estágio Supervisionado com carga horária mínima de 200 h. As normas específicas são regulamentadas pelo Conselho da Faculdade.

 

Art. 6º - O aluno deverá realizar Trabalho de Conclusão de Curso com carga horária mínima de 34 h. As normas específicas são regulamentadas pelo Conselho da Faculdade.

 

Art. 7º - A duração do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica é de 5 anos.

 

Parágrafo Único: O tempo de permanência do aluno no curso não poderá ultrapassar 50% do tempo previsto para a duração do mesmo pela UNIFESSPA.

 

Art. 8º - Para integralização do currículo do curso o aluno deverá ter concluído 4139 horas, assim distribuídas:

 

    • - 1921 horas no Núcleo Básico;


    • - 1734 horas no Núcleo Profissionalizante;


    • - 250 horas no Núcleo Complementar;


    • - 200 horas de Estágio Curricular;


    • - 34 horas para a realização do TCC



Art. 9° - A presente resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação.

 

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